Avatar foi lançado em 2009 e lembro que fui com a Fá assistir no cinema. Assistimos esses dias aqui em casa e em família, pela Disney+, e tinha esquecido totalmente o enredo do filme! Foi inevitável, a cada cena, fazer um paralelo do que está ocorrendo no Brasil com os índios Yanomami, na Amazônia.
Avatar, o filme de James Cameron, conta a história de um futuro distante em que a Terra está em declínio e a humanidade busca recursos em outros planetas. Entre os recursos desejados está um mineral raro chamado unobtanium, que é encontrado nas profundezas da floresta de Pandora, habitada por uma espécie alienígena conhecida como Na’vi.
A história gira em torno da luta dos Na’vi para proteger sua terra e sua forma de vida contra a exploração humana.
Assim como os Navi, os índios no Brasil são os guardiões da floresta e dos rios. Eles preservam a natureza e possuem conhecimento milenar sobre a vida na floresta. No entanto, a mineração está destruindo a floresta e contaminando os rios, prejudicando a saúde e a sobrevivência das tribos.
Ao usar mercúrio para extrair ouro, contaminam rios e matas, causando graves problemas de saúde para as comunidades indígenas. Além disso, os garimpeiros também frequentemente cometem violência e assassinatos contra os índios, que são vistos como um obstáculo à sua busca por riqueza.
É importante destacar que, assim como no filme Avatar, essa história não é apenas ficção e sim uma realidade que precisa ser combatida, tomando medidas concretas para proteger os direitos e a segurança dos índios, e garantir que as empresas, e o Governo Federal, sejam responsabilizadas pelos danos causados.
Conheça mais sobre a situação dos índios no Brasil em: https://www.un.org. Ajude as organizações que defendem os direitos dos índios, como www.survivalinternational.org e e saiba mais sobre como a mineração afeta os índios em www.washingtonpost.com.