Vi um vídeo esses dias de uma Youngling, de 05 meses, furando as orelhas para colocarem brincos.
Como teremos uma menina no final de outubro (2015), não tinha pensando sobre isso ainda. Será que devemos fazer algo em um bebê sem o consentimento dele só porque é bonitinho? Será que devemos impor algo a um recém nascido por puro hábito cultural?
Não curto em gerar dor física por beleza. Quer dizer, não curto gerar em um bebê que não tem escolha, pois as pessoas crescidinhas tem todo o direito de se furarem, colocarem brincos, piercings e fazerem tatuagens.
A questão é por que colocar brinco em bebês? Já somos desenvolvidos o suficiente para ignorarmos nossas memória ancestral e mudar certos costumes, certo? Então o brinco serve para que, para mostrar que aquele ser ali é uma menina e não um menino?
Nossa, que menino tão lindo!
Não é um menino, é uma menina minha Sra.
Ah, não tinha percebido, pois o bebê está sem brinco.
O brinco então é uma etiqueta para distinguir o sexo de um bebê? É para isso que ele serve?
Na Suécia, e em outros lugares do mundo, não tem o hábito de furar as orelhas das Younglings. Nesse blog aqui existe um relato de um casal que mora por aquelas bandas sobre isso:
“O brinco como adorno obrigatório em uma criança é um costume brasileiro. (…) É um comportamento adquirido, seguido, cobrado como se fosse obrigatório e universal, mas não é. Talvez seja também a verdade em outros países, latinos ou não, mas é uma escolha (da qual gostemos, admitamos ou não) tem a ver com a necessidade de feminilização, sensualização da mulher, típica de nosso país.”
Pois é.
Bem, confesso que ainda não conversei com a Fá sobre isso. Não sei o que ela pensa. Eu pensava realmente em furar a orelha da Youngling por achar bonitinho, mas acabei de rever meu conceito sobre isso.
E você, o que acha desse costume de furar as orelhas logo cedo nas meninas?
Imagem Via: http://www.shutterstock.com