A Há cerca de 20 anos, o filme Denise Está Chamando começou a mostrar como as comunicações virtuais estavam tornando as pessoas a cada dia mais distantes uma das outras. Um grupo de amigos tenta marcar uma festa, mas nunca conseguem. Acabam se falando quase que exclusivamente via telefone.
E tudo isso só piorou com a chegada das redes sociais e de diversos aplicativos. Muitas crianças jogam juntas, mesmo estando distantes milhares de quilômetros umas das outras. E não param de se comunicar enquanto isso, tendo acesso a conteúdos avançados antes da idade adequada. Tudo isto já tem um impacto grande nas relações sociais.
Enquanto conversam e jogam, elas comem muito – e felizmente aplicativos de delivery de alimentos como o PedidosJá não fornecem apenas fast-food. Eles têm entre seus mais de 15 mil estabelecimentos cadastrados, restaurantes vegetarianos, de comida saudável, de sucos, ou seja, a desculpa para, além de tudo, não comer bem está caindo por terra.
Mas e a socialização? As pessoas têm medo de se encontrarem! Não faltam sites e páginas no Facebook que se gabam ou fazem piadas sobre a falta de vontade de sair e ver gente. Sem contar no vicio dos seriados americanos que consomem todo o tempo livre (e muitas horas de sono perdidas). Todo dia tem um novo e todo mundo tem que ver!
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Para sair, vá de Uber. Para comprar comida, Home Refill. Para ir ao cinema, Netflix. Para aprender um idioma, Duolingo. Na teoria, ninguém precisa sair de casa para quase nada. A socialização infantil desde muito cedo, ajuda o futuro cidadão a lidar com o mundo em que vai viver.
Nem mesmo TV convencional, os mais jovens estão assistindo mais. Os estudos apontam a queda de audiência vertiginosa dos canais abertos no Brasil e em outros países. E nem se falou no quesito segurança, que já impede o ir e vir de quase todo mundo. Só o futuro dirá como a sociedade será em pouco tempo.