Na era das redes, da conectividade e da interatividade, as imagens falam muito. A comunicação utilizada no mundo virtual é a visual. Basta dar uma olhada em como as redes são lotadas de fotos: do irmão, do Padawan, do gato, do almoço, da praia, dos amigos. São fotografias que, na verdade, não têm muita pretensão de serem fotografias, são registros de momentos, normalmente captados por um aparelho celular e postados ali mesmo, na hora.
O grande impulso de vendas de smartphones, ao mesmo que deu a oportunidade do acesso à internet de forma eficiente, também atingiu em cheio a indústria das câmeras digitais. Isso se deve ao fato de as pessoas terem a compreensão de que já possuem um celular e que, portanto, não precisam de uma câmera fotográfica.
Desta forma, com a chegada dos smartphones ao mercado, as vendas das câmeras digitais diminuíram significativamente. Isso fez com que a indústria das câmeras digitais inovasse para conseguirem competir com as novas tecnologias que surgiram. O resultado foi o surgimento de câmeras digitais com novas funções.
As gigantes do mercado de câmeras digitais lançaram câmeras com acesso Wi-Fi com possibilidade de envio de fotos por e-mail através da própria câmera, compatibilidade com outros aparelhos para compartilhamento de conteúdo via Bluetooth, funções de mais fácil manuseio com telas touchscreen. E o principal, as câmeras diminuíram de tamanho e também chegaram com preços mais competitivos – o que também agradou aos profissionais da fotografia que ganharam em mobilidade, conectividade e eficiência.
Todas estas mudanças no mercado de produção de câmeras digitais fez com que a fotografia, antes pensada para profissionais, se popularizasse. E o interesse do consumidor pelas câmeras digitais aumentou bastante nos últimos três anos. Porém, junto com isso também veio um pouco de confusão com relação à que tipo de câmera escolher, por isso é importante estar atento às necessidades.
Com todas estas mudanças, o mercado de câmeras digitais deu um salto de qualidade e busca, cada vez mais, desenvolver novas tecnologias que estejam alinhadas com a realidade do consumidor dinâmico da era das redes. Se por um lado o surgimento dos smartphones e tablets trouxe consigo uma onda de instantaneidade absurda, por outro lado, também estimulou outros mercados a se modernizarem e a encontrarem outros caminhos que possam dar uma resposta para este consumidor que quer qualidade, mas que também quer o benefício do compartilhamento de dados em tempo real.