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Os bastões da alegria – Joystick

Silmar Geremia está reformando um SNES para presentear sua filha, a Maria. Esse é o 2º post dessa aventura que começou aqui. Acompanhe!

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Em tempos de joystick free, parece até um contra-senso ficar falando sobre controles físicos, mas vamos lembrar que o que vale é a diversão. O joystick de um videogame é feito para jogar. Por mais simples que essa premissa possa parecer, muitos designers parecem ter esquecido isso ao longo dos anos.

O design simples parece dizer: sou feito para jogar

Veja o design simples e convidativo do controle original do SNES em comparação com caos de funcionalidades do joystick do XBOX 360. Apesar de gostar muito da solução encontrada pela Microsoft, ele me intimida um pouco. Enquanto a solução do passado clama a simplicidade e o conforto para as mãos pequenas, o trambolho de Redmond parece te desafiar a descobrir pra que servem todos aqueles botões.

Não vou querer aqui dar lições de design a engenheiros ou em bom português arcaico: Ensinar o padre a rezar a missa. Mas, pensando exclusivamente na funcionalidade, eu olho para o cinza claro e percebo que ele foi feito para outros tempos, para jogos mais simples e é aí que está a questão. Talvez eu nunca tenha me habituado com os novos controles por que nunca precisei. Afinal, quem precisa de quatro gatilhos superiores se eu nunca usei direito nem os dois do SNES? Lembro-me de ter ficado abismado quando descobri que eles serviam pra inclinar o carro no F-Zero. 

A questão do tamanho

Ao longo dos anos, parece que os fabricantes tentaram espremer cada vez mais funções nos joysticks. E quando eu digo espremer, é literal, pois existe um limite para o tamanho que um controle vai ter para poder ser manuseado por mãos humanas. Mais uma vez, parece que andaram assistindo animes demais e acabam achando que os humanos tem muito mais do que dez dedos.

Mãos Humanas

Pode ser muito necessário dar um instrumento adequado para o gamer hardcore e ele certamente é um alvo nessa evolução dos controladores, mas eu não posso ser o único que acho o trambolho do controle do Wii-U desnecessário. Maus exemplos de design não faltam: Jaguar, o primeiro X-Box e até mesmo o queridinho dos retrogamers, o Dreamcast tinham controles desnecessariamente grandes e complicados em minha opinião. E nem vou comentar aquela aberração do Playstation, eu o odiei desde o primeiro segundo.

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