Faço parte do #StreamTeam da Netflix, que é um time que tem como objetivo indicar filmes, séries, animações e desenhos para as famílias. Quem me acompanha sabe que todo mês estou comentando sobre o que você deve ver na Netflix (e o que não deve também).

Em nosso encontro anual que ocorreu nessa semana, assistimos o 1º episódio da série Thirteen Reasons Why, que é uma adaptação do best seller de mesmo título. Confesso que NUNCA tinha ouvido falar desse livro que foi lançado em Setembro de 2007 e fiquei curioso com a sinopse:

Thirteen Reasons Why é conarrada por Clay Jensen, um rapaz que ao regressar um dia da escola, encontra na porta de sua casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker, uma garota que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Hannah gravou fitas cassete explicando treze motivos que a motivaram a tirar sua própria vida. Clay recebeu as fitas e começa a trilhar os caminhos que a Hannah trilhou.

Logo no começo da série – com 13 episódios e estão disponíveis dia 31 de março na Netflix – criamos ligações com os personagens. E se você for pai ou mãe, essas ligações são bem mais poderosas.

Thirteen Reasons Why tem uma narrativa que mistura o passado com o presente e te prende dentro do mistério criando pela Hannah. Por que fitas cassetes? Por que ela se matou? Quem foram os responsáveis por isso?

A série toca em uma ferida que está bem aberta em todo o mundo. Em dez anos, o suicídio de crianças e pré-adolescentes cresceu 40% só no Brasil (via). Nos EUA, um em cada 25 adolescentes tenta o suicídio (via).

Uma classe com 30 alunos, certamente terá um que tentou se matar….

Qual a razão desse crescimento absurdo do suícidio entre os adolescentes? Thirteen Reasons Why tentará explicar isso e já ficamos chocados no 1º episódio, pois mostra a Hannah como sendo uma garota super tranquila, centrada, bonita e inteligente. Totalmente diferente do estereótipo que nos foi criado de uma pessoa que comete suicídio.

Ou seja, o suicida, muitas vezes, não tem cara.

Bem, a série me prendeu e estou ansioso para chegar dia 31 de março e poder assistir todos os episódios e, finalmente descobrir todo o mistério que a Hannah criou!