Sempre foi assim desde quando não existia tecnologia: pais e mães precisam ficar cantando milhões de vezes uma certa música para acalmar os Jovens Padawans. Minha mãe fez isso com os famoso Boi da Cara Preta e a minha avó fez a mesma coisa com ela.
Hoje temos Netflix com centenas de títulos com músicas bonitinhas, educativas e que grudam em nosso córtex cerebral que ontem mesmo me questionei se um dia elas saíram em nossa cabeça.
Não aguento mais escutar alguém me dando Bom Dia e eu, mentalmente, complemento:
…o Sol já nasceu lá na fazendinha
acorda o bezerro e a vaquinha
que já cocoricou dona galinha
Então, já que vou ter de aturar mais alguns anos essas músicas, resolvi pegar uma postagem que a Camila fez na rede do Tio Zuck e fazer uma sequência de posts entitulados Adultos Assistindo Desenhos Infantis.
Pegarei um trecho de uma música e irei analisá-la friamente. E a primeira, clara, é da praga da Galinha Pintadinha. Vamos à música A Galinha e o Galo Carijó:
Bem, ao final do vídeo à conclusão que chegamos é que o Galo é um belo de um folgado! Repare nesse trecho:
A galinha ficou doente
e o galo nem ligou
e os pintinhos foram correndo
pra chamar o seu doutor
Ou seja, a Galinha ficou de cama e o bonitão do Galo não ficou nem aí e precisou os pintinhos – no caso filhotes deles – irem ajudar a coitada da mãe adoecida.
PQP, ein? Que tipo de HOMEM faz isso? E ainda o Galo fica com uma cara de metido que, olha, dá vontade de cozinhá-lo na primeira oportunidade.
Espero que pelo menos essa Galinha expulse esse cidadão que se diz pai dos seus pintinhos, pois tomei ódio do lazarento.
Obrigado Camila pela ideia 😉