Não é fácil viver em mundo moderno! É pressão no trabalho, pagamentos de contas, temos que ser criativos, pró-ativos, estudarmos, nos prepararmos, ter tempo pra ser saudável e, além de tudo, temos uma missão muito importante: ser um bom pai ou mãe. Ou em muitos casos, ambos ao mesmo tempo.
Provável que nenhum homem quer que seu filho o veja como um “ser humano ruim” ou que este “não tenha orgulho” quando o filho chegar a fase adulta. No entanto, com o mundo do jeito que está, acabamos negligenciando os momentos com eles e podemos, mesmo com a melhor das intenções, não ser um bom pai para o nosso filho.
Você não precisa ganhar nas loterias e nem ter “rios de dinheiro” para ter momentos de qualidade, já que os valores sentimentais são tão importantes quanto os materiais. Pensando nisso, decidimos selecionar cinco atitudes que tornarão você um bom pai.
1 – TENHA UM TEMPO COM O SEU FILHO E FILHA
Este é aquele momento que você, sendo um pai nerd, pode sentar em um sofá com seu filho e jogar videogame com ele e ter bons momentos só os dois. Momentos em família são sempre bons, mas um momento a sós, apenas você e ele, também é fundamental para estreitar laços e formar uma amizade mais sólida. Assista a um filme junto com ele e procure entrar no “universo dele”.
Além disso, é uma oportunidade excelente para você conhecer, de fato,o seu filho. Muitos pais são negligentes e acreditam que, pelo simples fato de serem pais, eles “já sabem tudo sobre”, mas as coisas não funcionam assim. Observe-o, converse e procure conhecê-lo, independente de ter 5, 10 ou 15 anos. Ele tem características bem únicas que são inatas a personalidade dele, além de também receber diversos tipos de influências externas que, muitas vezes, podem não ser tão boas. Portanto, nunca subestime-o e se preocupe com ele.
2 – RESPEITE O ESPAÇO DELE
Como tudo na vida deve ser feito com equilíbrio, é importante também dar um espaço ao seu filho para ele ter os amigos dele e também sua individualidade. Muitos pais, na tentativa de serem protetores, acabam exagerando e superprotegendo os filhos e, por isso, são muito invasivos.
O problema de ser invasivo é que isso acaba tornando o seu filho inseguro. Afinal, “criamos o filho para o mundo”, não para “nós mesmos”. Ao invés de você ir ao colégio e levar o documento para assinar papéis, peça para o seu filho, quando ele tiver maior (11-12 anos) para fazê-lo. Novamente, não subestime as capacidades do seu filho.
3 – IMPOR LIMITES TAMBÉM É AMOR
Um dos maiores problemas é a falta de limites das atuais crianças, mostrando o quanto os pais são despreparados para assumirem tal função. Faz parte da relação humana os filhos começarem a questionar o porquê deve fazer o que está sendo ordenado, mas lembre-se que a autoridade está nas suas mãos, não na dele.
“Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é de seguir com uma grande explicação de porquê tal ação é necessária. Se nossos filhos não respondem à primeira explicação, pensamos que ela não teve apelo para eles (ou que eles apenas não a entenderam) e, então, gastamos tempo e energia em tentar convencê-los novamente” – diz a psicóloga Diane Levy ao canal IG.
Entre outras coisas, Levy diz para não dar mais de um aviso; não adular e nem subornar a criança e nem mesmo ameaçá-la. Apenas ordene uma única vez, com um tom de voz firme, para que seu filho faça o que ele deve fazer, conscientizando que é para o bem dele mesmo. Em último caso, coloque-o em um canto da disciplina.
4 – SEJA ORGANIZADO
A organização muda completamente a nossa vida, mas no caso dos pais é ainda mais obrigatório caso queira ter uma relação eficiente e de qualidade. Ter horários para tudo e se planejar também afeta diretamente a vida com os seus filhos.
“Ser organizado significa ser capaz de focar no que é mais importante e fazer aquilo que for prioritário.” – diz Daniel Levitin, autor do livro A Mente Organizada, em uma entrevista ao Você S/A.
“Se não nos organizamos e não definimos nossos objetivos, deixamos o mundo externo decidir nossas prioridades. Então não somos capazes de escolher em que iremos prestar atenção. Entre Whatsapp, Facebook e e-mails, você estará deixando essas coisas interromperem seu fluxo.
Você poderia, por exemplo, ter um tempo de descanso ou um tempo de qualidade com sua esposa, mas em vez disso está constantemente vendo o celular. É muito difícil manter o foco quando há muitas coisas disputando sua atenção. As pessoas mais produtivas desligam todas essas fontes de sinais desnecessários quando decidem focar em outra coisa.”
Entre outras coisas, Levitin diz que a organização aumenta a produtividade, reduz o estresse, promove melhores momentos de qualidade, e simplesmente dá o “controle” necessário para a sua vida.
5 – TENHA EMPATIA
Saber escutar seu filho e se sensibilizar pelas coisas que ele está passando também é importante. Às vezes problemas que, para você, não tenham tanto “peso”, para ele pode ser a “pior coisa do mundo”, já que ele não tem uma coisa que chamamos de “bagagem emocional”.
A empatia precisa que você deixe o seu egocentirsmo de lado e busque mais o altruísmo. Por isso, é importante ouvir, conversar e realmente se interessar pelo universo do seu filho. Procure se importar com ele.