A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) lança hoje a campanha “Seu filho é o que você come“. A intenção dessa campanha é alertar os pais que os hábitos alimentares dos seus Padawans estão diretamente ligados aos deles e a importância dos primeiros 1000 dias dos filhos.
Ao ver os cartazes impactantes da campanha entendi na hora que a mensagem é mostrar que as gestantes precisam manter uma alimentação balanceada para desenvolver não apenas um feto saudável como também começar a estimular as preferencias na vida pós-natal.
O que a mãe come, o feto come. Simples assim.
Porém muitas pessoas acharam que a campanha desestimula o aleitamento materno e vi vários comentários detonando a campanha.
Essas são as ilustrações:
Seu Filho é o que você come – Seus hábitos nos primeiros mil dias desde a gestação podem prevenir o desenvolvimento de doenças sérias”
Matias Epifanio, pediatra do Comitê de Nutrologia da entidade, disse:
“Nosso objetivo com a campanha não é desestimular o aleitamento materno. Bem pelo contrário, queremos incentivar o aleitamento materno e que a mãe tenha uma alimentação saudável. A mãe precisa ter consciência que a falta de alguns alimentos pode fazer com que a criança tenha uma série de problemas no futuro. Estudos já mostraram que até o rendimento escolar pode ser afetado com a falta de nutrientes”
Segundo o Ministério da Saúde, 33% das crianças entre 4 e 9 anos no Brasil estão acima do peso
Será mesmo que as pessoas só conseguem ver o que querem? Onde que uma campanha que visa conscientizar os pais e as mães da importância dos 1000 primeiros dias dos filhos e que os hábitos alimentares, principalmente das mães, refletem totalmente na saúde dos filhos acabou se tornando uma campanha contra a amamentação?
Em nenhum momento eu vi que a intenção foi de mostrarem que o leite materno não presta ou faz mal, e sim que se você não dá certos alimentos para um bebê porque então você iria ingeri-los?
A mãe – gestante, lactante e tal – deve ter uma alimentação balanceada visando a saúde do filho.
Para mim essa é a mensagem.
Os pais que se entopem de produtos industrializados, processados e ultraprocessados estão não só minando a saúde deles como também dos seus filhos. Nossos hábitos precisam ser alterados para que se reverta o quadro de obesidade infantil. Segundo o Ministério da Saúde, 33% das crianças entre 4 e 9 anos no Brasil estão acima do peso*.
E a tendência é só piorar…..
Pequenos Gafanhotos, vamos pensar um pouco, ok? Vamos entender que temos uma batalha enorme para que os nossos filhos cresçam com saúde nesse mundo cada vez mais industrializado e que campanhas como essa ajuda muito a conscientizar os pais e mães a mudarem seus hábitos alimentares.