Em 2004 cientistas viram os turbilhões de uma distante nuvem de poeira e gás em volta de uma estrela que os fizeram lembrar da obra que o mestre Van Gogh fez, em 1889, quando estava internado no asilo em Saint-Rémy-de-Provence, A Noite Estrelada.
Essa descoberta motivou vários cientistas a estudarem a luminância das pinturas do Van Gogh, pois pode ser que em 1889, Van Gogh tenha retratado os fluídos turbulentos que ficaram bem próximos da equação do Kolmogorov criou 60 anos depois….
A conclusão dos cientistas é que no período da agitação psicótica, ele teve uma visão bem clara da turbulência dos fluidos.
Não vou entrar no mérito do que seja as turbulências de fluidos e tal, até porque é um conceito absurdamente complexo.
O físico Werner Heisenberg disse uma vez:
“Quando eu encontrar Deus, vou fazer-lhe duas perguntas: ‘Por que a relatividade?’ e ‘Por que a turbulência?’. Acredito que ele terá uma resposta para a primeira”.
O que eu quero mostrar nesse post é que a genialidade pode estar diretamente ligada à loucura. Van Gogh é um dos meus pintores favoritos e tive o prazer de ver as suas obras (aqui e aqui) mais de uma vez, e fico emocionado em saber que até hoje descobrimos o valor que esse cara teve.
Uma pena que ele não sabe o valor que as suas obras tem para a história da arte.
Confira o vídeo, legendado, sobre a matemática do quadro A Noite Estrelada: