Bu, minha filha de 7 anos está ali, no quintal, com o sorriso mais puro e luminoso que eu já vi. Ela brinca com as bolas de sabão coloridas, que voam pelo ar, dançando ao seu redor como se fossem pequenas fadas. O sol brilha no céu azul e as árvores balançam suavemente ao vento, como se estivessem aplaudindo a inocência e alegria da minha filha.
Eu me pergunto o que ela está pensando, o que passa por sua cabeça enquanto se diverte com aquelas bolas de sabão. Talvez ela esteja apenas vivendo o momento, sem se preocupar com o passado ou o futuro. Ela parece tão livre, tão feliz, tão plena.
Eu sinto uma pontada de inveja, pois sei que essa é uma dádiva rara e preciosa. A vida adulta pode ser tão complicada, tão cheia de responsabilidades e preocupações, que às vezes nos esquecemos de como é simplesmente brincar e aproveitar o momento. Mas minha filha me lembra que ainda há esperança, que ainda há possibilidade de encontrar a felicidade simples em coisas tão pequenas quanto bolas de sabão coloridas.
Eu me pego sorrindo junto com ela, inspirado pelo seu entusiasmo e pela sua alegria contagiante. Ela me faz lembrar daquela época da minha vida em que tudo era possível, em que eu podia sonhar sem limites e acreditar que o mundo inteiro estava ao meu alcance.
Eu sinto uma saudade do passado, mas também agradeço por ter minha filha aqui, agora, para me lembrar do poder transformador da inocência e da alegria. Ela me faz querer ser melhor, ser mais como ela, e aproveitar cada momento como se fosse o último.
E assim, eu fico ali, observando-a brincar e sorrindo junto com ela, agradecido por ter a oportunidade de ver a vida através dos olhos de uma criança.