Todos conhecem a história da caneta da Nasa, certo? Bem, quando começaram a enviar pessoas ao espaço, a Nasa gastou 1 milhão de dólares e quase 02 anos de testes para fazer uma caneta adaptada ao espaço.
Essa caneta precisava escrever em um ambiente sem gravidade, em quase todas as superfícies e aguentar temperaturas extremas.
Como os russos estavam na corrida espacial, tiveram uma solução melhor: vamos usar lápis.
Mas será que realmente essa foi a decisão mais inteligente?
Esses dias vi uma explicação na Internet que me pareceu bem lógica. Segue:
O lápis é feito de grafite que é um excelente condutor. Ao escrever em gravidade zero, os lápis soltam partículas de grafite que são sugadas pela ventilação de ar e que pode causar facilmente curto-circuito em equipamentos eletrônicos e, consequentemente, incêndio. Lembre-se que as cápsulas espaciais estão cheias de oxigênio puro, que é altamente inflamável.
Após o incêndio na Apollo 1, que matou todos os astronautas a bordo, a NASA viu que precisava de um equipamento de escrita que não gerasse um incêndio.
Paul C. Fisher – industrial e fabricante de canetas – gastou mais de um milhão de dólares (de seu próprio dinheiro) para criar uma caneta esferográfica pressurizada, que a NASA comprou por US $ 2,95 cada e atualmente se chama Fisher Space Pen. O programa espacial russo também deixou de lado os lápis tempo depois.
40 anos depois ainda tem idiotas na internet que ainda falam disso. A razão? Idiotas na internet nunca sabem o que eles estão falando.
Ouch!
Pois é. A razão do uso de uma caneta que custou mais de U$ 1.000.000,00 foi para evitar o risco de incêndio das cápsulas espaciais.