Estreia hoje a terceira temporada de O Demolidor, na Netflix. Tive acesso a dois episódios e o que posso dizer é: assistam. Está tudo bem redondo e o Demolidor se firma como sendo uma das melhores séries de super-heróis.
Eis que finalmente Loki Laufeyson toma o poder de Asgard e agora é seu novo soberano. Esta é a premissa da minissérie homônima reunida no encadernado Loki por Robert Rodi (roteiro) e Esad Ribic (arte).
A trama não mostra o que o Deus da trapaça fez para conseguir o seu prêmio mais desejado, e inicia-se com Loki já sendo o novo líder de Asgard e tendo como seus prisioneiros os três guerreiros, Balder, Odin e, principalmente, Thor, o que dá um tom de mistério à ela e já mostra que será contada pela ótica de Loki.
E a história pela ótica de Loki é um dos pontos fortes da obra, que permite mostrar mais do seu interior e motivações. Além disso ela é entrecortada de flashbacks de situações que envolvem o novo soberano de Asgard com seus cativos.
Outro ponto forte é o enraizamento da trama nas tradições e lendas nórdicas, sendo várias de suas partes discussões acerca de fatos da mitologia nórdica ou mesmo seu “acontecimento” propriamente dito.
Por fim, é indispensável falar sobre a arte de Robert Rodi que deleita os olhos, mostrando versões verossímeis dos personagens e cenários. Seu Loki, quando visto de perto tem o rosto enrugado e dentes podres, como se emanasse veneno e maldade.
Uma boa obra para quem gosta ou quer conhecer melhor o personagem e, também, para quem parou de ler quadrinhos há algum tempo e quer ler algo recente, já que a minissérie não está relacionada a nenhuma cronologia específica.
Recentemente a Warner Bros. disponibilizou no Youtube um material extremamente clássico referente ao Superman e que poucas pessoas conhecem. Trata-se de uma animação dos anos 40, veiculada pela Paramount Pictures na época, criada pelos irmãos Max e Dave Fleisher.
Vale lembrar que esta série serviu de inspiração para Bruce Timm na criação de Batman – The Animated Series, nos anos 90. Outra curiosidade é a trilha sonora, cujo tema de Superman parece ter inspirado o tema clássico dos filmes com Christopher Reeve.
Confira o primeiro:
É bem visível a qualidade da animação, superior à várias recentes. Vale a pena conferir e imergir na época de ouro dos heróis muito bem adaptada aqui com seu maniqueísmo superdefinido e tecnologias mortais.
Estão disponíveis os nove primeiros episódios remasterizados no canal Warner Bros Online.
Trindade é uma minissérie em três edições por Matt Wagner, encarregado de arte e roteiro e Dave Stewart como colorista.
Sua premissa é apresentar a primeira aliança da trindade de maiores super heróis da DC Comics: Batman, Superman e Mulher-Maravilha. A trama gira em torno de um plano terrorista do vilão Ra’s Al Ghul que acaba por envolver um colaborador um tanto “bizarro” e uma amazona renegada e rebelde.
O traço característico de Wagner traz à obra o amálgama de novo e antigo que a trama necessita, já que vemos um fato que ocorreu nos primórdios da cronologia dos heróis da DC acontecendo em dias atuais.
Assim acontece com seu roteiro, que é, acima de todos os atributos, saudoso. Vemos várias características dos heróis, das suas mais variadas encarnações (cronológicas), agregando a eles familiaridade e reforçando seus pontos de vista, o que gera bons conflitos de personalidade.
A obra é bastante indicada, obviamente, aos fãs dos personagens e a quem gosta de ver boas interações entre heróis sem que sejam em tediosas mega sagas ou superequipes.
Montegrappa é uma marca de canetas com acabamento de qualidade elevado e luxuoso. Sua mais nova produção é deixar qualquer nerd de olhos brilhando: a caneta do Batman.
A caneta do Batman são de alumínio com acabamento anodizado preto, com o clipe feito de rutênio e banhado a bronze. Essa mistura de elementos dá um tom acinzentado à peça, fazendo relação com o visual clássico do Homem Morcego.
Ao todo são 1939 canetas de pena e 1939 rolleballs à venda, número que evoca a data do nascimento do Cavaleiro das Trevas.
Agora, para dar um toque mais “like a sir”, além das canetas individuais, há sets, 500 no total, que incluem abotoaduras e um relógio de pulso. As abotoaduras são de fibra de carbono e têm a insígnia do morcego. O relógio tem sua caixa feita de aço escovado e o pulso é uma correia de carbono com uma fivela de língua PVD preto.
O CEO da Montegrappa, acerca do lançamento, declarou:
“Estamos muito orgulhosos desta parceria com a Warner Bros Consumer Products. Eu sou um ávido fã dos personagens da DC Comics, particularmente de Batman, e trabalhar neste projeto me deu a oportunidade de reviver a lenda do deste incrível super-heroi. A edição limitada Batman Montegrappa faz parte do nossa série ‘Cult’, e encapsula legado do Cavaleiro das Trevas para a alegria dos nossos colegas colecionadores, bem como para as legiões de aficionados de quadrinhos em todo o mundo.”
Nessa época, em que falar de Star Wars é iniciar uma guerra de proporções cósmicas de opiniões e especulações sobre o futuro da saga nas mãos da Disney, surge um material que provavelmente agrada (e muito!) os dois lados.
Um grande fã de Star Wars e Animes, conhecido apenas como otaking 77077, decidiu partilhar com amigos um projeto que está desenvolvendo para que criticassem e auxiliassem na melhora do material. O vídeo , segundo seu criador, está em estado “cru e inacabado” e “apenas em processo de desenvolvimento”, mas, pelo amor de Odin, é bom demais.
Com tamanha qualidade, a amostra do material se espalhou pela internet afora e o criador tentou conter a disseminação deletando o vídeo original. Acontece que outra fã havia baixado, e adicionado efeitos sonoros (catados do MMO RPG Knights of the Old Republic), e repostou, melhorando a animação.
O resultado é o seguinte:
Apreciem (sem conflitos).
Na coluna de Romeu Martins para o site HQCon, surgiu a proposta de se criar um visual mais realista para o Batman, de um jeito mais condizente com os problemas e situações a que frequentemente o herói se sujeita para salvar a cidade de Gotham e o mundo. Isso chamou a atenção do artista plástico, especializado na escola Ultrarrealista , Angelo de Capua.
Juntos, Romeu e Angelo pensaram em outros personagens cujo conceito da aparência poderia passar por uma releitura tornando-os mais plausíveis. Foram selecionados Aquaman e Capitão América, além de Batman.
O resultado completo deste trabalho, denominado Super Realismo, possivelmente envolvendo mais heróis, será exposto na HQCon, que acontece no dia dia 27 de Outubro.
Lembro quando o meu pai chegou de uma viagem e eu já estava dormindo. Ele abriu a porta do quarto, me chamou, e mostrou apenas a capa dessa Graphic Novel. Queria levantar na hora. Mas ele disse que apenas amanhã eu iria ler, pois ele não tinha lido ainda. E é assim que alguns heróis são marcantes, pois passam de pai para filho.
Nerd Pai
Amigos leitores, antes de lerem, gostaria de dizer que o texto a seguir pode conter spoilers (mesmo que uns 30 anos atrasados) para quem não acompanha a cronologia de Batman e pretende ler esta HQ. Dito isso…
Recentemente foi relançada pela Panini em capa dura a Graphic Novel : Batman O Filho do Demônio, por Jerry Bingham e Mike W. Barr.
Publicada originalmente na década de 80, faz parte daquela safra de histórias tidas como as melhores do cruzado encapuzado. A trama é famosa por, além de sua história principal, mostrar o nascimento do filho de Batman e Talia, filha de Ra’s Al Ghul. Vale lembrar que recentemente os fatos narrados nessa Graphic Novel foram incorporados à cronologia oficial do homem morego , tornando seu filho, Damian, o Robin atual.
Os traços de Jerry Bingham, baseados, em parte, no Batman concebido por Neil Adams, trazem um herói aerodinâmico, de movimentos muito fluidos e atrelados a artes marciais, diferentes dos secos e roboticamente precisos que caracterizam o personagem em suas versões mais atuais.
Na trama, Batman é obrigado a se aliar a Ra’s Al Ghul, para deter um terrorista e inimigo em comum, e neste fogo cruzado, proteger Talia, que pode estar carregando seu filho no ventre.
É, como toda a certeza, uma obra clássica e indispensável aos fãs do Cavaleiro das Trevas, tanto por mostrar o Batman em uma de suas mais memoráveis fases, tanto por vermos o choque e a mudança nas atitudes de Bruce Wayne/Batman frente a uma possível nova etapa de vida. Além disso, o preço tá bem camarada para uma obra deste calibre e com um excelente acabamento.
Os personagens mais famosos dos quadrinhos de Charles Schulz (1922-2000) sempre encantaram gerações, nas revistas e em animações. Aqui no Brasil, Charlie Brown, Snoopy e sua turma alcançaram grande reconhecimento por parte do grande público (e com razão!). Suas histórias retratam a infância como uma fase de amadurecimento e imaginação exacerbada com personagens tão carismáticos que fica difícil não gostar de cada um.
Agora, Peanuts (nome original da obra), ganhará espaço em mais uma mídia: o cinema! A produção fica por parte da Blue Sky Studios (responsável por Era do Gelo e Rio), associada à Fox. Já o roteiro será feito por Craig e Bryan Schulz, respectivamente filho e neto do autor original. Steve Martino, de Horton e o Mundo dos Quem, dirige. Detalhes mais específicos da trama ainda não foram revelados
A data prevista para lançamento, 25 de Novembro de 2015, não foi escolhida a toa. Este é o aniversário de 65 anos da obra de Schulz e de 50 da animação feita para a TV “A Charlie Brown Christmas”.
Que Herman Melville criou uma obra-prima ao escrever Moby Dick, é indiscutível. O romance épico que conta a trajetória do Capitão Ahab em busca do cachalote branco é memorável e ganha gerações. Uma prova disso é o projeto Moby Dick Big Read.
Trata-se de um projeto idealizado por Philip Hoare, um escritor, e Angela Cockrayne, uma artista, durante um simpósio sobre baleias na Universidade de Plymouth, em 2011. Seu objetivo é contar a história do livro de uma maneira inovadora. Para isso, cada capítulo do livro será ilustrado por um artista contemporâneo distinto e narrado pelas mais variadas pessoas, desde o primeiro ministro britânico e celebridades a pescadores e crianças.
Moby Dick Big Read teve sua estréia no dia 16 de Setembro, com a ilustração de Marcus Harvey e a leitura por Tilda Swinton (pra clarear a memória, ela fez Gabriel em Constantine).
Confira a arte do primeiro capítulo:
Confira o site para ouvir as leituras e ver as ilustrações – www.mobydickbigread.com/