Convenhamos, a ansiedade para assistirmos Capitã Marvel começou na cena pós-crédito de Vingadores: Guerra Infinita. Nick Fury envia, através de um pager turbinado da Teletrim (entendedores, entenderão), uma mensagem de socorro. No visor, o símbolo da Capitã Marvel.
Nesse momento sabemos que uma das heroínas mais poderosas do Universo Marvel irá se juntar aos Vingadores. Ela é a nova esperança para que Thanos seja derrotado. E pelo que vi no filme, ele vai levar uma bela de uma surra.
Vers, nome Kree da Carol Danvers, é uma guerreira poderosíssima, mas ainda sem muito controle e com um passado misterioso. Em uma batalha com seus inimigos, os Skrulls, ela acaba indo para a Terra e tudo começa a se encaixar.
Com a ajuda do jovem Nick Fury (Samuel L. Jackson), Vers irá enfrentar seu passado e no meio de um plot twist descobre que na verdade ela é a Carol Danvers, uma capitã da Força Aérea Americana.
Falando um pouco dos personagens, Brie Larson (Vers/Carol Danvers) é monstra, mas ainda parece que está um pouco travada e não está muito à vontade no papel. Porém isso muda quando ela contracena com o Nick Fury (Samuel L. Jackson). Os dois tem uma sintonia tão grande em cena que a falta de jogo de cintura da Larson em interpretar uma super-heroína fica em terceiro plano.
Samuel L. Jackson está sensacional. A técnica para rejuvenescer é tão mágica que achamos realmente que o Samuel L. Jackson está com uns 25 anos mais novo. Vemos na tela um Nick Fury mais ingênuo e divertido. Ele lembra muito o seu personagem Zeus Carver, de Duro de Matar 3: A Vingança, de, olha só, 1995!
Já o general Skrull, Talos, interpretado por Ben Mendelsohn, está fantástico. Que personagem carismático! O Yon-Rogg, interpretado por Jude Law, grandioso, interessantíssimo e responsável por soltarmos um berro em uma cena. Annete Benning brilha na tela e é a responsável em dar um ar de seriedade ao filme.
Bem, já o gato, é um personagem que me deu vontade de ter um gato.
Capitã Marvel é bem divertido e que pode muito bem ser um filme totalmente separado de todo Universo Cinematográfico da Marvel. Porém ele é indispensável para entendemos o rumo que esse universo terá. Ele não apenas um link para Vigandores: Ultimato, como também dá sinais do caminho que a Marvel irá tomar. Vá ver, que está bom demais!
PS: Tem duas cenas pós-crédito que vale a pena ficar sentando esperando, ok?
GUIA PARENTAL
A classificação indicativa para Capitã Marvel é de 12 anos (as cenas podem ter conter agressão física, consumo de drogas e insinuação sexual). Lembrando que analiso pontuando de 1 a 10 os seguintes critérios:
- Sexo e Nudez;
- Violência;
- Palavrões;
- Álcool/Drogas/Cigarro
Sexo e Nudez – 0/10
Absolutamente nada. Olha, nem beijo no rosto tem. E se teve, nem vi.
Violência – 5/10
Aqui vou copiar na cara dura o que diz o MPAA (Motion Picture Association of America) o órgão que regulamente a indicação nos EUA:
Capitã Marvel não conta com conteúdo considerado pesado ou muito violento. Sequências de violência em ficção científica e ação, uma leve sugestão de linguagem inadequada.
Só isso. Tem raios, lutas, gente voando e tudo sem sangue. Tranquilo demais.
Palavrões – 1/10
Assisti dublado, por causa do meu Padawan. Faz parte…Não teve nenhum palavrão. Em UMA CENA, uma personagem sugere que irá enfiar o pé em algum dos orifícios de um outro personagem. Só isso.
Ahh, o Padawan riu nessa hora tentando descobrir qual é o orifício rs.
Álcool/Drogas/Cigarro – 0/10
O único que bebe ali e o Nick Fury. Mas é água e refrigerante. Fica até estranho um filme ambientado nos anos 1990 e não ver ninguém fumando. Enfim.
OPINIÃO DO NERD PAI
Capitã Marvel, mesmo tendo uma classificação de 12 anos, é tranquilo para crianças acima de 6, 7 anos. Nada de mais para um filme de ficção científica/super-herói pipoca.