Muitas das histórias que ouvimos e contamos aos pequenos Padawans tem um castelo para refúgio ou esconderijo. Mas que tal dar a ele o próprio castelo?
Essa é a proposta desta mesa de atividades, onde até o banquinho faz parte do cenário. A hora da lição de casa ou simples atividade recreativa ficará ainda mais legal se ele puder fazê-las em sua própria fortaleza. 😉
Não sei se já notaram, mas há uma onda crescente em torno dos contos de fadas. Animações fora dos padrões, adaptações para o cinema, tv e quadrinhos. Este último já há algum tempo tem um representante de peso, trata-se da série Fábulas.
A história de Bill Willingham foi inicialmente lançada em 2002 nos EUA e em 2004 lançada no Brasil pela Devir, mais tarde em 2009, foi a vez da Pixel Media ficar com os créditos por trazer ao público esta aclamada série. A história conta a saga de criaturas do mundo das fábulas que se refugiam em Nova Iorque, fugindo de um inimigo denominado Adversário, que quer escravizar os seres e matar os que resistirem. Já em NY eles fundam a Cidade das Fábulas, onde criaturas de aparência humana vivem, os demais integrantes deste time que possuem características não humanas vivem no campo, na chamada A Fazenda (Oi, alguém falou em Record? Bricadeira…).
Branca de Neve e Lobo Mau, aqui, chamado de Big Wolf, estão entre os personagens principais desta trama que envolve romance, intrigas e sensualidade. Alguém já notou alguma semelhança com nossa (pelo menos minha…) amada série Once Upon A Time? Teriam os criadores da série se inspirado nos quadrinhos? Pode ser que a resposta apareça em outro post…
Como disse lá no começo, essa série não é figurinha nova aqui no Brasil, porém, quando se fala de fábulas, nem tudo são flores e finais felizes e a Pixel não segurou o rojão desta e de outras publicações….É também de conhecimento de alguns que a Panini surgiu para salvar algumas HQ’s que foram deixadas de lado por suas antigas editoras, fosse por falta de grana, de interesse, por problemas com direitos autorais ou por alguma maldição…vai saber né? Assim foi com Sandman, Preacher e Hell Blazer.
Bem, a Panini seguiu lançando Fábulas do ponto onde a Devir parou (volume 4) e agora (Thanks, God) retoma o início da história relançando o primeiro volume: Fábulas – Lendas no Exílio. Corram, pois já está disponível nas bancas! 🙂
OBS: A série pode não ser assim tão uma coisa de criança, mas acredito que se você identificar que seu filho ou criança próxima tem idade para compreender as histórias, vale a pena apresentar. Afinal de contas, é cedo que começa o treinamento do seu Padawan. 😉
Quem tem jovens Padawans nos dias de hoje sabe a importância tornar o aprendizado uma coisa gostosa e agradável frente às muitas distrações que temos. Pois pensem, o que os pequenos gostariam mais, aprender a escrever/contar/desenhar ou brincar com algum jogo eletrônico multifuncional e multicolorido?
A resposta parece óbvia, não é mesmo? Mas então, no lugar de se descabelar com o tanto de coisas que pode desviar a atenção, que tal unir tudo isso em um modo de aprender com diversão já nos primeiros anos de vida?
De quebra você terá um jovem preparado para utilizar as ferramentas que serão suas companheiras na escola, em casa e nos futuros empregos….
Confira uma lista de aplicativos e jogos que podem auxiliar seu Padawan no universo do aprendizado. Há uma listinha em português e outra em inglês. Confira:
Torço para que disponibilizem essa fantástica coleção em formato digital! Quero MUITO que o Padawan leia essa maravilhosa coleção que fez parte da minha infância e adolescência.
Nerd Pai
Mesmo em tempos de alta tecnologia e modernidade, tudo ao alcance das mãozinhas nervosas dos Jovens Padawans, tem coisas que são simplesmente mágicas pela simplicidade. Uma delas é a Série Vaga-lume, da editora Ática. Uma série de livros infanto-juvenis que esteve presente na vida escolar de muitos marmanjos de hoje em dia, inclusive na minha.
Desde clássicos como Éramos Seis até histórias fantásticas como O Caso da Borboleta Atíria. É uma coleção nostálgica, pra deixar qualquer pai, mãe, avô e avó e, quem mais possa apresentar tais riquezas aos pequenos, morrendo de vontade de compartilhar com eles tudo aquilo que leu e viveu naquelas páginas.
Hoje em dia não deve ser mais assim tão fácil de encontrar e quem tem seus exemplares deve guarda-los com cuidado e passar às gerações futuras. Mas se procurar direitinho um bom Sebo pode te ajudar. Sem dúvida um bom presente!
É bem verdade que a adaptação da obra para o cinema fez a cabeça dos nerds pirar. Mas se além do cinema a obra mais famosa de Tolkien tivesse ido parar no universo da animação?
Pois foi o que aconteceu lá atrás em 1977 quando foi lançado O Hobbit e no ano seguinte O Senhor dos Anéis, quando Ralph Bakshi’s transformou os três conhecidos livros em 138 minutos de animação. Em 1980 uma versão de O Retorno do Rei também foi adaptada, para dar sequência à obra da década anterior. Mas esta não é muito fácil de encontrar. Sem discutir qualidade técnica, o Senhor dos Anéis e O Hobbit animados são uma ótima oportunidade de aumentar sua coleção, alimentar sua criança interior ou a criança de verdade que você tiver em casa.
Confira algumas imagens:
Cenas da animação:
Você pode comprar o DVD na loja virtual da Warner Bross.
OBS: Possível comprar a versão de 1978, as de 1977 e 1980 não encontrei link para compra.
Não canso de ver esses pedidos de casamentos inusitados. Alguns acham que é bobo, infantil e tolo, mas eu gosto de ver que as pessoas fazem qualquer coisa para conquistar seus amores. E, no final, o amor nos faz ficar bobo, infantil e tolo. Não é bacana?
Nerd Pai
Uma nerd usuária do site de publicações sociais Reddit, resolveu depois de muito tempo de namoro com Dylan, firmar o casório. Ele, também nerd, recebeu um pedido de casamento inspirado em sua franquia favorita, Scott Pilgrim. Esbanjando criatividade, um Tour Turístico em Toronto, Canadá (local em que a história se passa e o casal também reside) e vários desenhos feitos pela namorada no maior estilo de Bryan Lee O’Malley (criador da série), a originalidade esteve presente do começo ao fim.
Passando em vários lugares ambientados nos quadrinhos, filmes e jogos. A garota explicou detalhadamente como foi todo o processo:
Eu fiz vários envelopes diferentes, cada um marcado com um ‘X’ que correspondia a ordem em que eles estavam. Na parte de trás dos envelopes havia um endereço. Dylan tinha que encontrar cada local usando seu telefone e levar-nos até lá de transporte público ou a pé. Assim que chegávamos ao local, ele abria o envelope. Dentro de cada envelope eu coloquei uma imagem da história em quadrinhos Scott Pilgrim que correspondia com o local onde estávamos. Assim que chegamos na frente da Casa Loma [último local visitado] eu lhe entreguei o envelope final. Dentro havia uma imagem que eu passei uma semana fazendo em MS Paint. É claro que eu não sou uma artista, mas essa parte foi importante para mim. Ele olhou para mim extremamente confuso até que eu lhe mostrei a caixa com os anéis.
As fotos por ela postada, mostraram uma espécie de passo a passo das etapas e onde o casal chegou a visitar no Tour. Confiram algumas:
Há algum tempo atrás, escrevi um post em meu antigo blog onde refletia sobre videogames como obras de arte. De lá para cá tivemos bons exemplos que misturaram arte e entretenimento, mas curiosamente esse tipo de jogo foi meio que absorvido pelos desenvolvedores independentes, na forma dos cultuados indie games. Braid e LIMBO são dois que joguei muito e deixam questões mirabolantes na cabeça após terminá-los, mas no que diz respeito a contar uma bela história de forma única, ambos não se comparam a Bastion.
Desenvolvido pela estreante Supergiant Games (uma empresa que, apesar do nome, possui apenas sete funcionários) e disponível para Xbox Live Arcade, Windows, Mac OS X, Linux e Google Chrome (sorry Sonystas – eu incluso -, mas com tantas plataformas, não jogar não é opção), o jogo narra a história de um garoto sem nome (ele é chamado apenas de “Kid”) que acorda em uma cidade arrasada flutuando no céu. A princípio ele alcança o Bastion, o último porto-seguro, para onde todos os moradores de Caelondia (o nome da cidade) deveriam fugir caso ocorresse algum problema. É lá que conhecemos o narrador da história, que se apresenta como Rucks. A partir daí sua missão é coletar fragmentos e por o Bastion para funcionar, pois segundo Rucks, ele é capaz de reverter a Calamidade que se abateu sobre a cidade. Posteriormente você encontra dois sobreviventes, Zulf, um embaixador dos Ura, um povo com o qual Caelondia já havia travado uma guerra, e Zia, uma garota Ura criada em Caelondia. Com o desenrolar do game, vamos descobrindo pequenas nuances que vão moldando a história, como a causa da Calamidade, a guerra ocorrida entre Caelondia e Ura e o sentimento de ressentimento que permaneceu em ambos os povos (isso é notado em Rucks, que não é nem um pouco imparcial em seu ponto de vista), o passado do garoto e dos demais personagens (que são contadas em mini-quests que vão se tornando disponíveis com o avançar da história), já que no começo você é jogado numa situação sem nenhum background.
Sobre o game: Bastion é um action-RPG com visão isométrica (certeza que os developers são fãs de Diablo) um tanto linear, mas mesmo isso fará sentido com o avançar da história. Sobre a jogabilidade, há diversas armas disponíveis: martelo, pistolas, machete, mosquete, lança-chamas e outras. Elas podem ser evoluídas e equipadas com poções, que podem aumentar o dano, alterar o elemento da arma, etc. Há outras poções que você equipa no Kid para aumentar life, aumentar dano, causar critical hit com pouco life… customizar de forma inteligente é a chave para enfrentar as diversas situações do game, como concluir os desafios das armas e fechar as mini-quests com mais facilidade.
Um dos pontos mais interessantes do jogo é justamente a narração full-time, que é relevante ao que você estiver fazendo no momento: por exemplo, se no começo do game, ao adquirir o martelo, você parar para destruir o cenário, Rucks dirá: “e ele simplesmente ficou por lá testando seu martelo”. Essa interação é muito legal e casa muito bem com o visual do game. Vale dizer que a razão do jogo ser narrado dessa forma se explicará no final do game.
Falando no visual, Bastion conta com uma arte 2D maravilhosa, criada pela bela artista Jen Zee. Aliás, Bastion é seu primeiro grande trabalho, o que é ainda mais absurdo, dada a beleza e suavidade de seu traço! O efeito in game é muito legal, com o cenário se construindo aos poucos enquanto você avança, tijolo por tijolo.
E por fim, a música: descrita como “acoustic frontier trip-hop”, a trilha sonora de Bastion é belíssima! Todas as músicas foram compostas pelo one-man-band Darren Korb e não só isso, ele também compôs os efeitos sonoros e dirigiu e editou toda a narração do game, com o ator Logan Cunningham dando voz a Rucks. A trilha ganhou inúmeros prêmios em 2011, e a canção Build That Wall (Zia’s Theme) ganhou o prêmio de Melhor Canção num Game de 2011 no Spike Video Game Awards. Vale lembrar que tanto essa música quanto Mother, I’m Here (Zulf’s Theme) e Setting Sail, Coming Home (End Theme) tem um significado intrínseco ao game, suas letras dizem muito sobre o momento em que tocam.
Falando um pouco do desenvolvimento do game, a Supergiant Games foi fundada em 2009 por ex-profissionais da indústria do videogame, o que causou certo estranhamento na PAX 2010, uma feira para desenvolvedores indie. “O que esses mainstreams estão fazendo aqui?” era o pensamento geral. Mas a qualidade do game suprimiu todas as reclamações. O desenvolvimento do game foi acompanhado pelo site Giant Bomb, e o registro virou o documentário “Building the Bastion”, que pode ser acompanhado aqui: [1][2][3][4][5]
Por fim, Bastion é um game para se jogar com calma para curtir a história, o visual e a música, e também tem um desafio crescente para jogadores mais exigentes. Foi um dos melhores games que joguei nos últimos tempos, e recomendo fortemente.
Como usuário Android, eu sentia um pouco de inveja da turma do iOS no que dizia respeito ao Tweetbot, um dos melhores clients para Twitter disponíveis no mercado. Como eu só tinha um iPod Touch (na verdade dois, ambos morreram), não via nexo pagar pelo app e me virava com a aplicação oficial (desisti do Tweetdeck) enquanto esperava por uma versão para o robozinho.
Josh Smith do GottaBeMobile também esperava. Só que ele resolveu perguntar ao desenvolvedor do app, Paul Haddad (que não é parente do Fernando) sobre a possibilidade de uma versão, inclusive sugerindo o Kickstarter para levantar fundos.
Bem, digamos que a resposta de Haddad esmaga quaisquer possibilidades de uma versão:
@abdelmaseh @tapbot_paul Well yes. But i was curious what up front amount would need to make it even a possibility.
A reação dele é compreensível, vide a facilidade que é piratear apps no Android. Afinal, ele vive da renda de sua criação e não quer ver seu trabalho ir pelo ralo. Pombas, se um game de $0,99 virou free devido a pirataria, o que dizer de um client de Twitter de $2,99?
Infelizmente terei de me virar com o app oficial mesmo… a menos que apareçam boas sugestões nos comentários! 🙂
Em conjunto de nossa querida Marvel Comics, a aclamada companhia circense Cirque du Soleil terá um de seus maiores espetáculos adaptados em quadrinhos. A peça teatral KÀ, criada no fim do ano de 2004 e que custou em torno de 220 milhões de dólares para ser desenvolvida, conta a épica história de dois gêmeos, um irmão e irmã, que se aventuram para encontrar seu verdadeiro destino. Desafiando as leis da gravidade, vivenciando amores e conflitos em cenários dinâmicos, KÀ reproduz a força da arte no palco e cativa o público com sua fórmula e efeitos inovadores.
“KÀ te leva a uma jornada de mistério, humor e romance e isso também serve para descrever tudo o que a Marvel faz” – William Rosemann, editor da Marvel.
As ilustrações ficaram a cargo do brasileiro Wellington Alves, responsável pelos quadrinhos de Shadowland. Já a adaptação da história de KÀ é de Brian J. L. Glass, o criador de The Mice Templar, da Image Comics.
As vendas do primeiro exemplar da publicação terão início entre os dias 12 e 15 de julho de 2012, durante a Comic-Con de San Diego, Estados Unidos. Até então, não há informações sobre a chegada dos quadrinhos de KÀ ao Brasil.
É Jovens Padawans, muitas vezes reclamamos da nossa vida, que as coisas são difíceis e que não vamos conseguir fazer e tal. Annie Clark mostra que nada é impossível.
Nerd Pai
Annie Clark já e considerada em exemplo de superação, pois mesmo tendo nascido sem mãos ela ganhou recentemente um concurso de caligrafia a nível nacional. Segundo a mãe de Annie a garotinha sempre foi determinada a fazer praticamente qualquer coisa que as outras crianças fazem, desde andar de bicicleta ate mesmo escrever.
Annie Clark já havia ganhado vários prêmios de caligrafia na escola que estuda, e agora com esse concurso ela foi premiado com um cheque de mil dólares, um troféu, e claro a admiração de todos que estavam presentes no local. Quando questionada sobre seu planos para o futuro Annie disse que queria escrever um livro algum dia e quando perguntaram sobre o que, ela disse “Eu não sei. Talvez … os animais? “.
Histórias como essa sempre devem servir de exemplo para nos, afinal se uma garotinha mesmo sem as mãos foi capaz de ganhar um premio desses qual desculpa podemos ter para desistir de algum objetivo nosso antes de tentar de todas as maneiras para conseguir alcançar ?