Muito se fala sobre o ambiente de trabalho na Google, considerada uma das melhores empresas do mundo para se trabalhar atualmente, com direito a petiscos a vontade, mesas de pebolim e outras coisas que tornam o ambiente de trabalho mais agradável.
Mas e quanto ao sistema operacional das máquinas dos funcionários? No caso da Google, se chama Goobuntu.
No dia 29 de agosto, Thomas Bushnell, líder do grupo de desenvolvimento que mantém e distribui essa distro falou sobre ela na LinuxCon.
O Goobuntu é apenas uma variação do Ubuntu, desenvolvida dentro do Google para se adequar melhor as suas necessidades (como por exemplo o uso de outras soluções de segurança, já que, basicamente, todos querem invadir a Google). Todas as ferramentas de desenvolvimento que eles usam são voltadas para ele, e eles conseguem manter uma rotina boa de atualização, tanto do software quanto do hardware, atualizando ambos a cada 2 anos.
Ninguém é obrigado a utilizar o Goobuntu. A Google tem uma filosofia na qual cada funcionário deve usar aquilo que funcione melhor para ele, até mesmo o uso do Gmail não é obrigatório, portanto, se o funcionário quiser usar Windows ou Mac, não haverá problema.
Com uma ressalva no caso do Windows, que, nas palavras dele, tem problemas “especiais” de segurança, onde só se é necessário um nível alto de permissões no sistema para conseguir usá-lo, e também pelo fato das ferramentas de desenvolvimento presentes no Windows tenderem a ser pesadas e inflexíveis.
Até entre os que escolhem usar o Goobuntu não existe obrigação em qual ambiente gráfico utilizar, podendo ser qualquer um, como o padrão Unity, e outros como o KDE, Gnome, etc. A empresa tem todo tipo de funcionário, desde aqueles que sabem usar apenas suas ferramentas básicas de trabalho, até outros como Ken Thompson, que ajudou a criar o Unix, sistema no qual o Linux é inspirado.
Após listar várias vantagens ao usar o Goobuntu, Bushnell termina fazendo um comentário sobre a escolha do sistema operacional para a empresa:
Seria estupidez sua usar qualquer coisa que não seja Linux
via: The truth about Goobuntu: Google’s in-house desktop Ubuntu Linux