Olha que bacana! A Johnson & Johnson irá ampliar a licença-paternidade de seus trabalhadores de para oito semanas. São 2 meses onde os pais podem ficar em casa e curtirem mais seus Jovens Padawans.

Acredito sim que esse tipo de atitude irá ajudar, em muito, a equiparação salarial. Não se iludam, uma das razões das mulheres ganharem menos ou não serem contratadas é o risco de ficarem grávidas e a empresa perder a funcionária por 4 meses. Se o homem também ter uma licença, isso pode ajudar a acabar com essa prática.

Porém Pequenos Gafanhotos, tem algo que me preocupa….será que esses pais que irão ter 2 meses para cuidarem dos seus Padawans vão realmente fazerem isso?

Verdade seja dita, o mundo está mudando e os homens estão começando a serem pais de verdade. Antes a responsabilidade era da mãe e os pais apenas eram ajudantes. Hoje vejo em meu círculo de amigos que os pais participam e não esperam o pedido de socorro da mãe para isso.

Porém o meu mundo não é o verdadeiro mundo. Milhares e milhares de “pais” jogam toda a responsabilidade para as mães. Na cabeça deles, homens não trocam fraldas, não cuidam dos filhos e nunca saem da sua cama quentinha no meio da noite para cuidar do rebento.

Tenho medo que o início da licença-paternidade possa, em um primeiro momento, aumentar as férias dos pais.

Mas vamos ser otimistas.

É normal em momentos de transições certas instabilidades. A sociedade precisa se ajustar em uma nova realidade e isso pode levar tempo. É necessário SIM que a licença-paternidade seja implantada por todas as empresas. Só assim teremos em um futuro próximo não só uma equiparação de direitos como também pais realmente presentes.

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