Minha filha mais nova (2a5m) não pode ver aqueles parquinhos infantis em restaurantes ou em condomínios que sai correndo para brincar. Claro que por causa de sua idade nunca a deixamos sozinha. Lugar cheio de outras crianças e com brinquedos que envolvem correntes, cordas, escorregadores, areia e pêndulos pode não ser o lugar mais seguro para uma bebê ficar sozinho.

Pois bem, todas as vezes que vamos nesses parquinhos eu faço uma ronda nos brinquedos para ver se os mesmos estão seguros. Passo a mão no escorregador para checar se não está quente e nem com arestas, verifico se as correntes do balanço e o seus suportes estão bem colocados, verifico a data da última vistoria (isso quando tem isso nos brinquedos), se não tem nada desparafusado, enferrujado, quebrado e por aí vai.

O perigo dos parquinhos

Minha esposa me chama de neurótico, mas sempre pipoca uma notícia de uma criança que foi gravemente ferida e até levada a óbito por causa da falta de manutenção dos parquinhos. O desleixo do proprietário  pode ocasionar acidentes irreversíveis.

Certa vez avisei o responsável de um estabelecimento que o parafuso do balanço estava sem uma porca e poderia se soltar a qualquer momento. Rapidamente ele chamou o zelador do local e trouxe uma outra porca e consertou. Me agradeceu e explicou que sempre eles fazem essa checagem, mas essa porca deve ter caído naquele dia mesmo.

Ou seja, uma simples vistoria de um pai preocupado pode evitar um acidente.

Pais e mães, não vamos criar nossos filhos em bolhas de segurança. Defendo muito que brincar, se sujar e se machucar faz bem. Mas precisamos calcular esses riscos. Uma criança caiu ao correr e machucou o joelho é bem diferente de ser arremessada longe em um balanço enrolada em correntes. Então fica meu alerta: nunca deixem seus filhos sozinhos em parquinhos e sempre chequem se os mesmos são seguros.