Tem coisa que a gente só aprende longe de casa. E não, isso não é papo de pai querendo folga (ok… talvez um pouquinho). Mas é, antes de tudo, um convite pra você pensar: quando foi a última vez que seu filho viveu uma aventura de verdade?
Não tô falando de passar de fase no joguinho do tablet. Tô falando de fazer trilha no meio do mato, cantar desafinado em volta da fogueira, dividir quarto com amigos novos e se descobrir corajoso(a) o suficiente pra dormir fora de casa sem drama.
Acampamento de férias é isso: uma escola disfarçada de floresta encantada.
Criança aprende a se virar sozinha (ou pelo menos sem a gente dizendo “leva o casaco!”), descobre novos jeitos de brincar que não envolvem tela, cria laços de amizade com gente que nunca viu antes e, principalmente, volta pra casa com um monte de história boa pra contar.
E quando o acampamento é o Acampamento Corujas, aí o jogo muda de fase.
Lá não tem só estrutura segura e monitores preparados — tem um clima de cuidado real, onde as crianças são incentivadas a serem elas mesmas, sem pressão, sem filtro e com muito espaço pra explorar, errar, tentar de novo e se divertir de verdade.
Tem lama? Tem. Tem esporte? Tem também. Tem carta escrita à mão no meio da semana dizendo que está com saudade mas nem tanto assim? Com certeza.

E a gente, como pai e mãe, precisa ter a humildade de entender que nosso filho não é só nosso. Ele é do mundo. E viver essas experiências sem a gente por perto (mas com toda segurança do universo) é crescer. É se fortalecer. É amadurecer sem nem perceber.
Férias boas não são só aquelas em que a gente viaja junto. Às vezes, as melhores memórias da infância nascem justamente quando a gente dá um passinho pra trás e deixa eles irem.
Então se você tava esperando um sinal pra mandar seu filho pro acampamento nessas férias, aqui está:
Vai. Manda. O Corujas tá te esperando.
E depois me conta como foi receber aquele abraço apertado na volta, com aquele olhar de “pai, você não sabe o tanto que eu vivi”.