Proibição de celulares na escola melhora foco dos alunos
Se tem uma coisa que divide opiniões é celular na escola. Para alguns, é ferramenta de estudo. Para outros, é distração pura. Em 2025, o Brasil decidiu acabar com a discussão e proibiu de vez o uso de celulares nas salas de aula.
E agora já temos os primeiros resultados: 83% dos Padawans disseram que estão prestando mais atenção depois da proibição.
Mais atenção, menos distração
Sem notificações de WhatsApp, vídeos no TikTok ou joguinhos na hora da explicação, ficou bem mais fácil prestar atenção. Pelo menos é isso que 60% dos estudantes afirmaram, dizendo que as distrações diminuíram bastante.
Nos anos iniciais do fundamental, o impacto foi ainda maior: quase 9 em cada 10 alunos disseram que se comportam melhor e aprendem mais sem o celular do lado. Já no ensino médio, os números caem um pouco, mas ainda mostram melhora.
O olhar dos professores
Os professores também notaram a diferença. Quase 3 em cada 4 disseram que os alunos estão mais atentos. Para quem passava boa parte da aula pedindo para guardarem os aparelhos, já é um avanço e tanto.
Nem tudo são flores
Claro que nem tudo ficou perfeito. Sem celular, 44% dos estudantes disseram ficar mais entediados no recreio. Entre os mais novos, esse número sobe ainda mais.
Outro ponto é a ansiedade. Quase metade dos professores percebeu que os alunos ficaram mais ansiosos sem o celular. Para muitos adolescentes, o aparelho não é só distração, mas também forma de socializar.
Pontos positivos extra
Um efeito que pouca gente esperava foi a redução do bullying virtual. Sem celular por perto, caíram as chances de fotos, vídeos ou mensagens maldosas circularem durante a aula. Resultado: ambiente mais saudável.
E agora?
Os dados mostram que a proibição ajudou bastante na atenção e no comportamento, mas também trouxe novos desafios. Não adianta só tirar o celular: é preciso criar atividades que ocupem esse espaço, principalmente no ensino médio.
Clubes, esportes, rodas de conversa ou até jogos de tabuleiro podem ser boas alternativas para diminuir o tédio e a ansiedade.
No fim das contas, a lição é simples: celular pode esperar, mas o aprendizado não.