Em meados de 1950 o Congresso dos EUA deu uma recomendação para que todos os quadrinhos viesse com um selo chamado Comics Code Authority. Tipo, uma censura mesmo. A razão é que os malucos lá amavam o psiquiatra Fredric Wertham, autor do livro Seduction of the Innocent (Sedução do inocente), onde ele defendia que jovens eram influenciados pelas HQ’s e estavam se tornando violentos e com desvios sexuais!

O resultado disso foram essas lindas e maravilhosas publicações

Comics Code Authority - Capas ridículas

comics-code-authority-almost-extinct a

Pois bem, o Comics Code Authority enterrou a Era de Ouro dos Quadrinhos, que iniciou-se em 1938 e acabou em 1950. Muitas baixas foram dadas, como o cancelamento da série Captain America Comics e de tantos outros.

Olha, os gibis ficaram chatos, bobos e feios. Todos sofreram com esse código.

Nessa semana apareceu um boato que a Warner (DC Comics) afirmar que em seus filmes não terão piadas, gracinhas e afins (hello Marvel). Podemos notar que esse boato é um fato se analisarmos os últimos filmes da Warner, com o Batman e o Superman.

Pois bem, acredito que isso é um trauma do Comics Code Authority. A Marvel foi a primeira em ousar, nos gibis, em dar profundidade aos heróis mostrando que eles tem problemas financeiros, são alcoólatras e por aí vai. A DC começou a fazer isso nos quadrinhos também, porém a forma dela se tornar “séria” é agora no cinema.

E eu gosto disso.