Bem, o que posso dizer de Star Wars: Os Últimos Jedi? Já vi duas vezes e é difícil tentar descrevê-lo. Tudo que queremos ver em um filme de Star Wars, está lá. E tudo se encaixa tão maravilhosamente bem que muitas vezes não estava acreditando no que estava vendo.

Mas como isso aqui é uma resenha, vamos lá tentar colocar a emoção de lado e escrever algumas linhas sobre um dos melhores filmes da Saga Star Wars até agora (pau a pau com O Império Contra-Ataca). E pode ficar tranquilo, sem spoilers.

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A trama está montada desde o episódio passado, O Despertar da Força: A Primeira Ordem está destruindo a Nova República e uma das únicas frentes de batalha contra ela, liderada pela General Leia Organa, sofrem por baixas e mais baixas. A esperança está morrendo e o começo de um Império Galático aponta no horizonte.

O tom do filme é de pessimismo. O humor usado nas cenas tem a intenção de deixa-las mais leves, porém mesmo assim a tensão é tão grande que não dá tempo de abrir a boca para rir. Uma cena é ligada na outra e tudo ocorre junto e ao mesmo tempo. A impressão é que tudo ali está ocorrendo em tempo real, ajudando mais na narrativa e na tensão.

Rey encontra o Luke, como todos sabemos. Nos trailers ficaram claro que ele irá treiná-la, porém as dúvidas sobre essa nova Jedi são enormes e isso amedronta o Luke. O velho Mestre Jedi tem medo de perder mais um pupilo para o Lado Sombrio da Força…Ou o medo dele é outro?

Em Star Wars: O Despertar da Força vemos o espelhamento com A Nova Esperança. Cenas, enredo e fotografias fazem referências ao Episódio IV a todo momento. Muitos apostavam que esse seria o tom da nova trilogia iniciada pelo J.J. Abrams, mas o diretor Rian Johnson mudou tudo. Star Wars: Os Últimos Jedi é um grito de liberdade! É um filme que despede do passado e aponta para um futuro desconhecido e totalmente sensacional. Inevitável você perguntar o que vai acontecer agora, já que não temos como prever nada. Não tem como mais fazermos teorias sobre o que vai ocorrer. E isso é magnifico.

Estou apaixonado pelo filme. Me deu vontade de chorar várias vezes e em praticamente todo clímax das cenas sentia meu corpo arrepiar (alias ao escrever isso já me arrepiou). As surpresas que ocorrem fazia o cinema URRAR! Dava vontade de pausar o filme para tentar processar o que tinha acabado de ver.

Bem, já os vilões…Vemos o Snoke e o que ele é capaz de fazer. Ele usa e abusa do fraco, despedaçado e pitizento Kylo Ren. Ele o manipula como um puppet. Porém deixa as cordas frouxas demais e isso acaba tendo um custo. Custo esse que se torna uma das melhores cenas de Star Wars! Dá vontade de falar spoilers aqui de tão grandioso que foi aquela cena, mas não irei estragar sua experiência.

Star Wars: Os Últimos Jedi é um novo começo, uma Nova Esperança. Temos despedidas e conhecemos personagens novos e interessantes. Aconselho a não piscarem na última cenas do filme, pois ela é a essência de Star Wars: Os Últimos Jedi. Em poucos segundos ela amarra o futuro e mostra que o Rebeldes terão muita força para combater A Primeira Ordem, pois quando você vira lenda, nada consegue deter a força que nasce ali.

Star Wars: Os Últimos Jedi já está em cartaz.