Todo final de ano o Google lançou o Zeitgeist, um vídeo onde eles fazem uma retrospectiva dos assuntos mais comentados no mundo. A turma de Mountain View pega os assuntos mais procurados do ano e criam essa retrospectiva. Até o Walter White apareceu….
Google, Cisco, Corel, Hotmail, HP, Intel, Motorola, Oracle, Microsoft, Sony, Sun, Yahoo! e a Apple. Você sabe como foi a origem desses nomes? Alguns são bem simples, como o nome dos criadores, outros uma viagem braba e alguns puro acaso. Confira:
A TARDIS (Time and Relative Dimension(s) in Space) é o sonho de todo Whovians. E para comemorar o aniversário de 50 anos da série Doctor Who, você pode ver, pelo Google Maps, a TARDIS em uma rua de Londres e ainda ENTRAR nela.
Nesse exato momento que você está lendo esse texto, tem uma chance ENORME que os Serviços de Inteligência dos Estados Unidos estão lendo também. E tudo que você pesquisa pode estar na mira deles.
Quem tem um blog/site usa o Google Analytics para monitorar o número de visitantes. Faz um tempo que eles disponibilizaram o número de visitantes em tempo real. Se você acessar meu blog, aparece o post e o local que você esta.
Ontem, perto da 12h00, reparei algo estranho. Estava recebendo acesso da Estação Espacial Internacional! Pensei, UAU, o Chris Hadfield, o astronauta que esta passando uma temporada lá, deve estar pesquisando algo e caiu no blog! Mas aí reparei no número de visitantes ativos era 41 e entendi a brincadeira.
O Google, todo ano, faz várias brincadeiras com o 1º de abril. Esse ano eles criaram o Google Nose, para você sentir cheiro pela internet, disseram que o YouTube ia ser deletado e várias outras brincadeiras que você pode checar aqui.
Minha felicidade de ter um astronauta acessando o meu blog durou apenas alguns segundos. Quando olhei o número de visitantes, 41, saquei que é referente a data de hoje, 04/01 (formato americano de datas), ou seja, 1º de abril (01/04).
A Google lançou ontem o Google Keep, um serviço para você gerenciar notas, To Do e tal. Na verdade eles estão entrando no território do Evernote, serviço que uso e não abro a mão, e certamente terá aplicativo para Android e para o iOs. Confira a tela do Keep:
Bem, mas eu teria cuidado ao usar esse serviço por duas razões:
Você esta dando mais informações suas para o Google;
Ele pode morrer no futuro e te deixar na mão.
Como todos sabem o Google Reader vai morrer em Julho de 2013. Sim, aquele serviço onde você assina em blogs e sites e fica atualizado de postagens novas não vai mais existir. Claro, vão aparecer outras opções, mas todos já estavam acostumados com o Google Reader.
Matar serviços que não dão certo, ou lucro, é uma prática comum do pessoal de Mountain View. Tanto que existe o Google Graveyard, onde listam todos os serviços que o Google lançou, matou e enterrou:
Então, Jovens Padawans, antes de colocar toda a sua vida no Google, pense em um plano B, pois o pessoal lá ama matar serviços.
Todo o ano o Google divulga quais foram os termos mais pesquisados em todo o mundo, o Zeitgeist. Em 2012 foram feitas mais de 1,2 trilhão de pesquisas em 146 idiomas. Se dividirmos esse 1,2 trilhão pelo nº de habitantes da terra teremos aproximadamente 172 pesquisas per capita.
Confira o vídeo Zeitgeist de 2012
Segue a lista das 10 mais pesquisas em todo o mundo e do Brasil:
Em São Paulo existem várias empresas de Rádio Táxi. Você liga, aguarda ser atendido e pede o táxi. Porém como a maioria das pessoas hoje possuem um smatphone que possibilita instalar aplicativos, que tal chamar um táxi apertando um botão? E é isso que o app Taxibeat faz.
Testei ontem o sistema aqui em São Paulo. O app é bem simples. Depois de um rápido cadastro, você aperta o botão Buscar um Táxi. O app te localiza e coloca o endereço de onde você esta. Se por acaso você estiver dentro de um prédio, basta arrastar o seu ícone até a rua e ajustar o número.
Depois de te localizar, ele mostra quais táxis estão próximos a você em uma lista ou em um mapa. A escolha é sua. O sensacional é que você pode escolher o táxi que quiser. Não necessariamente o mais próximo. Se o taxista mais próximo tiver um carro pequeno ou a nota que outros passageiros deram para ele for ruim, você pode escolher outro.
Depois de escolhido o táxi, aparece um contador marcando 60 segundos. Esse é o tempo que o taxista tem para aceitar ou não sua chamada. Na minha experiência tive de procurar 03 vezes por um táxi. Conversando com o taxista, ele disse que muitos esquecem de marcar no aplicativo que estão indisponíveis pois estão com um passageiro, e acaba dando esse problema. E isso é ruim para o taxista, pois mostra no histórico dele a porcetagem de aceitação. Se você vê um que tem 30% de aceitação de chamada, certeza que você vai procurar outro que tem uma porcentagem maior.
Quando o taxista aceitou o chamado, a tela muda e você pode ficar acompanhando o táxi pelo mapa. Você fica rastreando a sua chegada e tem total controle do tempo que falta para ele chegar. E nessa fase da chamada a placa do carro é liberada.
Na viagem, fui conversando com o Marcio, taxista, sobre o sistema. Ele tem adorado pois diferentemente dos Rádios Táxis que existem, ele não precisa pagar uma taxa fixa para o uso. Ele é cobrado apenas R$ 2,00 por corrida e nada mais. Os Rádios Táxis chegam a cobrar R$ 700,00 por mês!
Quando chegamos ao meu destino, tanto eu como o taxista finalizamos a corrida e, nesse momento, dou uma nota para ele. Posso inclusive deixar um breve relato sobre o serviço dele. E essas notas nos ajudam escolher, na próxima viagem, um taxista bacana. E o mesmo acontece com ele! Se você é um passageiro chato, ele pode te dar também uma classificação. Aí quando você for fazer uma nova viagem, o taxista vai saber o seu histórico dimuindo as suas chances de pegar um taxi. Ou seja, a classificação vale para os dois, tanto o taxista como para o passageiro. Justo, não?
E no final da corrida você ainda pode compartilhar seu trajeto e os dados do motorista pelo Twitter ou pelo Facebook:
O sistema funciona perfeitamente. Precisa de mais taxistas ainda, pois é muito recente em São Paulo. Porém se você esta na rua e precisa de um táxi e conhece São Paulo, acenar para um acaba sendo mais rápido. Mas você não sabe a reputação daquele taxista. Ou seja, o Taxibeat, com sua classificação, torna-se sua viagem mais segura. Um outro uso é quando você esta almoçando. Já esta no cafézinho e você precisa de um táxi. Acessa o app, procura o táxi e pode ficar sentando dentro do restaurante monitorando a chegada dele. Quando estiver bem próximo, é só sair e pegar o seu táxi.
O Taxibeat esta dispónivel tanto para iOS como para Android. E quando for pegar um táxi, conte isso para ele. Assim mais e mais táxis vão aderir e o sistema ficará perfeito!
Depois de ter sua mecânica utilizada pra ilustrar mapas interativos, cenários de RPG, realidades em 3D, resgatar muitos perdidos e diversos outros, o Google Maps anunciou uma nova atualização. Chamada de Sea View ou Great Barrier Reef – tradução literal para Grande Barreira de Corais – , o serviço nos permite observar o fundo do oceano em imagens belíssimas e em alta definição. Dispensando o uso de submarinos, mergulhadores ou qualquer outra saída, a nova integração possui imagens panorâmicas de várias faces do cenário aquático.
O objetivo do Google Maps sempre foi proporcionar às pessoas um mapa completo, preciso e utilizável em qualquer circunstância. Fazendo jus a proposta, nasceu a iniciativa do Great Barrier Reef. Os diversos peixes, arraias e tartarugas marinhas foram todos registrados nas fotos, dando mais vida e beleza à todo o processo. Os primeiros locais adicionados foram Austrália, Filipinas e Havaí.
Além de tudo isso, recifes de corais centenários podem ser vistos, assim como ilhas vulcânicas e reservas marinhas. O projeto inovador teve parceria com o The Catlin Seaview Survey, um importante estudo de corais e vida marinha ao redor do mundo, que é responsável pelas fotos sensacionais disponibilizadas pelo recurso de Street View. Todo o trabalho foi feito com câmeras de altíssima qualidade e próprias para fotos oceânicas, como fora o caso do dispositivo SVII.
Confiram o vídeo de apresentação do projeto.
O público alvo do Great Barrier Reef são biólogos marinhos, mergulhadores, curiosos e aficionados pela vida no fundo do mar. Vale a pena viajar por esse mundo coberto de mistérios, fauna e flora. Além da fantástica educação visual proporcionada, podemos acompanhar vários aspectos técnicos dos elementos das fotos acessando o site que também está em parceria com o projeto, o World Wonders Project.
Muito se fala sobre o ambiente de trabalho na Google, considerada uma das melhores empresas do mundo para se trabalhar atualmente, com direito a petiscos a vontade, mesas de pebolim e outras coisas que tornam o ambiente de trabalho mais agradável.
Mas e quanto ao sistema operacional das máquinas dos funcionários? No caso da Google, se chama Goobuntu.
No dia 29 de agosto, Thomas Bushnell, líder do grupo de desenvolvimento que mantém e distribui essa distro falou sobre ela na LinuxCon.
O Goobuntu é apenas uma variação do Ubuntu, desenvolvida dentro do Google para se adequar melhor as suas necessidades (como por exemplo o uso de outras soluções de segurança, já que, basicamente, todos querem invadir a Google). Todas as ferramentas de desenvolvimento que eles usam são voltadas para ele, e eles conseguem manter uma rotina boa de atualização, tanto do software quanto do hardware, atualizando ambos a cada 2 anos.
Ninguém é obrigado a utilizar o Goobuntu. A Google tem uma filosofia na qual cada funcionário deve usar aquilo que funcione melhor para ele, até mesmo o uso do Gmail não é obrigatório, portanto, se o funcionário quiser usar Windows ou Mac, não haverá problema.
Com uma ressalva no caso do Windows, que, nas palavras dele, tem problemas “especiais” de segurança, onde só se é necessário um nível alto de permissões no sistema para conseguir usá-lo, e também pelo fato das ferramentas de desenvolvimento presentes no Windows tenderem a ser pesadas e inflexíveis.
Até entre os que escolhem usar o Goobuntu não existe obrigação em qual ambiente gráfico utilizar, podendo ser qualquer um, como o padrão Unity, e outros como o KDE, Gnome, etc. A empresa tem todo tipo de funcionário, desde aqueles que sabem usar apenas suas ferramentas básicas de trabalho, até outros como Ken Thompson, que ajudou a criar o Unix, sistema no qual o Linux é inspirado.
Após listar várias vantagens ao usar o Goobuntu, Bushnell termina fazendo um comentário sobre a escolha do sistema operacional para a empresa:
Seria estupidez sua usar qualquer coisa que não seja Linux