Fico pensando às vezes, principalmente quando vejo filmes de ficção científica, o quanto a nossa medicina tem de evoluir. Como diz o McCoy, somos uns bárbaros, pois precisamos cortar uma pessoa para consertar algo. E as doenças virais então? Algo tão pequeno consegue derrubar um marmanjo de 100Kg em questões de dias.
Eu adoro quando a ciência é usada para o bem. Mês passado pesquisadores do Georgia Tech apresentaram uma luva eletrônica que ensina as pessoas exatamente como tocar piano. Segundo seus criadores, ela pode ajudar pessoas com problemas motores a recuperar os movimentos perdidos.
Na matéria do Engadget, vimos que a Mobile Music Touch funciona em conjunto com um teclado, mandando vibrações para os dedos que devem ser acionados no momento certo. De acordo com a líder do projeto, Dra. Tanya Markow, a luva pode ajudar no tratamento de pessoas que sofreram danos na medula espinhal, estimulando ligações nervosas que ficaram dormentes. É como “reensinar” o cérebro a percorrer o caminho até os membros que foi perdido.
Alguns pacientes submetidos ao tratamento já apresentaram melhoras significativas, como pegar objetos e sentir texturas que antes não conseguiam. Por outro lado, pessoas que testaram a luva para realmente aprender piano apresentaram melhores resultados que alunos que não a usaram. O melhor de dois mundos. 🙂
A doutora Markow não espera realmente que alguém se torne um novo Mozart usando a luvinha vibratória (isso ficou estranho…), mas ela mostra resultados na reabilitação de pacientes paralisados muito bons, bem a frente de alguns métodos tradicionais. Ficarei de olho e espero que venham mais notícias boas desse projeto. 😀
A uns 100 anos atrás nossa medicina estava engatinhando. Pessoas morriam cedo, uma dor de cabeça durava dias, cirurgias eram um verdadeiro show de horror e remédios eram raros. Bem, isso era o inferno na terra!
Uma cirurgia muito comum era a amputação! Ferimentos por balas e esmagamento por acidentes eram beeeeem comuns, e a única forma de tratar era amputar. Para amenizar o sofrimento, eram feitos panfletos explicando que as coisas não eram tão ruins, que cirurgias eram amigas e podiam salvar sua vida! Ainda mais se o médico era um Cavalheiro:
Que alegria! Sem dor e todos bem educados! Podíamos também fazer um brinde quando acabar o exame de próstata, não? Vai que… 🙂