O cinema é uma incrível experiência que nos proporciona um turbilhão de sentimentos, isso é inegável. Independente do estilo, gênero e forma, ele tem a capacidade de nos envolver em suas histórias. Essa é a mágica da sétima arte!
Ir ao cinema sozinho, com amigos, família ou de casal é rotina na vida de muitas pessoas. Após a escola, faculdade, trabalho, ócio de domingo, encontros etc., são várias as ocasiões. Dentro desse contexto, podemos ter certeza de que essas pessoas querem apenas se divertir. Mas e quando essa diversão prejudica o ambiente e também os outros que ali estão? Conversas, “cochichados altos“, telefone celular etc. são coisas que tiram boa parte do público do sério. Conferir as normas de disciplinas no cinema, antigamente, ficava à cargo do conhecido “lanterninha”, uma espécie de fiscal responsável por manter a ordem no ambiente.
Hoje em dia nas salas de projeção, não há mais a figura do “lanterninha”. Mas o cinema Prince Charles, em Londres (famoso pelos seus musicais), teve uma sacada genial. Grupos de voluntários (em sua maior parte formado por cinéfilos) são recrutados para utilizar “técnicas ninjas para esconder a presença” e assim manter o público na linha. Exatamente! Silenciosos e sorrateiros, os ninjas se vestem de preto e encontram-se atentos a tudo e todos que possam incomodar a seção. Em troca do serviço de voluntariado, a seção de cinema é por conta da casa.
Abdul Stagg, um frequentador assíduo do cinema Prince Charles foi abordado por dois ninjas e deu seu testemunho acerca do susto:
Eu normalmente odeio pessoas barulhentas nos cinemas, mas recebi um telefonema do meu amigo assim que o filme começou e pensei que poderia atendê-lo rápido. A última coisa que eu esperava era que duas pessoas completamente vestidas de preto aparecessem de repente perto de nós e dessem a mim e aos meus companheiros um aviso para nos calarmos. Foi realmente muito assustador no começo, mas depois eu percebi que era um pouco cômico e uma ótima maneira de deixar claro que eu estava atrapalhando as pessoas a minha volta. Isso certamente me fez desligar o celular e me calar pelo resto do filme.
O espírito de “lanterninha” segue nos voluntários, que através dessa divertida, porém séria medida conseguem fazer com que as pessoas se comportem no cinema.
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