Sim, é isso mesmo que o título está dizendo. Poder ser um baque para uns, mas também pode ser um pequeno raio de esperança para muitos. A verdade incontestável é que ele está voltando. O Super Nintendo, um dos videogames mais amados de todas as gerações de consoles já fabricados, vai ganhar um novo modelo totalmente reformulado.
A iniciativa ficou a cargo de uma empresa francesa chamada Lëkki, que pretende lançar o novo Super Nintendo ainda no mês de novembro. Os preços já foram até divulgados e um pequeno kit combo (como os da época do lançamento do modelo original) foram pensados. O videogame custará £120 (R$ 390) e acompanhará uma cópia também reformulada do clássico Super Mario World e um joystick. Para controles extras avulsos, serão cobrados £14 (R$ 45) por cada.
Muitos devem estar se perguntando: “E a Nintendo? Vai deixar isso acontecer sem nem contestar os seus direitos de posse?”. É aí que nós nos enganamos. O nosso querido console Super Nintendo já tem mais de 20 anos de idade, o que garante por lei que patentes não são mais válidas em relação a exclusividade de fabricação. A empresa Lëkki tem um histórico de remodelar aparelhos eletrônicos antigos e também de providenciar uma releitura deles, na maioria dos casos, dando até uma nova identidade visual no que diz respeito as cores, que são bem chamativas.
A promessa é que o console seja disponibilizado em quatro cores vivas diferentes, mas até então apenas o modelo de cor laranja foi apresentado. Os cartuchos clássicos do Super Nintendo europeu e japonês funcionarão no videogame sem problemas, mas cartuchos americanos não serão lidos nem com o uso de adaptadores, isso porque a empresa ainda não demonstrou nenhum interesse em lançar a novidade no resto do mundo.
E aí? O que pensar sobre esse reboot do nosso querido Super Nintendo? 😀
A vida é feita de acasos. Foi por uma obra do acaso que, ao visitar uma de suas fábricas, o presidente de uma empresa de cartas de baralho viu um faxineiro com um curioso apetrecho que havia desenvolvido nas suas horas vagas. Esse jovem viria a se tornar o pai de várias criações que uma ditariam o rumo da indústria dos videogames, na época ainda no berço. Muito do que temos hoje veio da mente desse senhorzinho que deixou uma marca indelével na história dos games, e hoje é injustamente lembrado pelo único fracasso que cometeu.
Seu nome era Gunpei Yokoi, e esta é a sua história.
De faxineiro a desenvolvedor
Nascido em 10 de setembro de 1941, Yokoi era um gênio. Não no sentido de saber mais do que outros (tá, isso também), mas porque ele pensava fora da caixa. Guiado pelo mote de que “quem não arrisca, não vence”, ele não se limitava à regras, ele as criava. Foi sua inventividade que permitiu a Nintendo se tornar a líder do mercado de videogames por muitos anos, e foi sua própria forma de pensar que o levou do céu ao inferno.
Após se formar em eletrônica na universidade em 1965, ele conseguiu um emprego na Nintendo Co., à época uma empresa tradicional de Kyoto fabricante de Hanafuda (um baralho tradicional japonês). A princípio ele foi contratado como faxineiro e responsável pela manutenção das máquinas que produziam as cartas, mas ele estava disposto a colocar tudo o que aprendeu na graduação em prática. A oportunidade não tardou a aparecer.
Em 1966, o então presidente da Nintendo, Hiroshi Yamauchi, visitou a fábrica onde Yokoi trabalhava, e notou um curioso braço extensor que ele havia montado no seu tempo livre. Vindo de uma série de empreendimentos desastrosos (de companhia de táxi até motéis!), a empresa amargava vacas magras desde o fim da Olimpíada de Tóquio, em 1964. Vendo uma oportunidade de ouro, Yamauchi não teve dúvidas: ordenou a produção em massa do aparato e promoveu Yokoi a líder de desenvolvimento da linha de brinquedos da empresa. Naquele Natal, a Ultra Hand foi um sucesso estrondoso.
Ultra Hand, o primeiro filhote de Gunpei Yokoi
Yokoi desenvolveu outros brinquedos da série Ultra, como o Ultra Machine e a Ultra Scope, e até um curioso aparelho que testava o quanto um casal se amava, o Love Tester (Japão gonna Japão).
Em 1974, com o sucesso dos jogos eletrônicos, a Nintendo decide apostar e mudar seu ramo exclusivamente para videogames. Gunpei Yokoi se tornou um de seus primeiros game designers, com a criação da Nintendo R&D1, o primeiro time de desenvolvimento. Em 1977 a Nintendo lançou uma série de consoles chamados Color TV Game, versões coloridas de joguinhos conhecidos da 1ª geração dos videogames, como PONG e outros. Ainda foram lançados jogos de arcade, como EVR Race (este desenvolvido pelo primeiro game designer e atual gerente geral de hardware da Nintendo, Genyo Takeda) e Radar Scope (que foi um fracasso nos Estados Unidos, dando a chance a um jovem substituí-lo por um outro game, estrelado por um gorila e um certo bigodudo…). Porém era preciso mais: a empresa queria um aparelho que lhe permitisse sacudir o ramo. Yokoi precisava de uma ideia, e novamente o acaso daria uma mãozinha.
Pai da jogatina portátil
Certo dia, durante uma viagem de trem, Yokoi notou um executivo tentando jogar numa calculadora (provavelmente uma programável; as gráficas só surgiriam em 1985). Foi daí que ele teve a ideia de desenvolver um aparelho portátil, que permitisse ao dono jogar onde quer que estivesse. Em 1980, nascia o Game & Watch e com ele, os consoles portáteis.
O Game & Watch possuía vários modelos, mas um dos mais emblemáticos era o Multi Screen, como o Donkey Kong da foto acima. Foi nele que Yokoi introduziu outra marca importantíssima, o D-Pad, o direcional em forma de cruz que seria referência para TODOS os videogames que viriam depois, fossem da Nintendo (que detém a patente e o usa até hoje) ou não. Além disso o design de tela dupla seria revisitado no Nintendo DS e no Game Boy Advance SP.
Vale uma nota: o robozinho R.O.B. foi outra de suas criações, embora não tenha dado muito certo.
Não apenas hardware, mas Yokoi também desenvolveu software. Ele foi o produtor dos primeiros games das séries Metroid e Kid Icarus, e foi o produtor da série Super Mario Land, adicionando ao mundo do encanador personagens que ele criou, como Wario e a Princesa Daisy. Além disso, ele foi mentor daquele jovem que teve a oportunidade de substituir as máquinas de Radar Scope com seu jogo, hoje a jóia da coroa da Big N: ninguém menos que Shigeru Miyamoto.
Miyamoto entrou na Nintendo em 1979. Gunpei Yokoi foi então designado para supervisionar o desenvolvimento do tal game, no caso Donkey Kong. Yokoi ensinou a Miyamoto algumas das nuances de design que ele aplicaria depois, e muitas das ideias de Miyamoto na época só eram aprovadas quando Yokoi as apresentava para Yamauchi. Ambos ainda trabalharam juntos no desenvolvimento de Mario Bros. (não o Super).
Em 1989, quando a Nintendo já era sinônimo de videogame e Mario era mais popular que Mickey Mouse, veio a consagração como o maior engenheiro da Nintendo e criador de fato dos portáteis, ao conceber o aparelhinho que mudaria a história de novo: o Game Boy.
Diferente do Game & Watch que eram basicamente Minigames, um aparelho com um único jogo, este era realmente um console de bolso (tá, nem tão de bolso assim), com cartuchos e tudo. Toda a indústria foi atrás da Nintendo, mas ninguém repetiu o fenômeno que o Game Boy foi, mesmo sua tela sendo monocromática verde e ter concorrentes com tela colorida ou mais potentes, como o Game Gear e o Atari Lynx. Entre fabricantes de consoles portáteis dedicados (tenho que deixar isso bem claro pra ninguém vir com “mimimi iPhone vende mais”), a Nintendo NUNCA foi desbancada do primeiro lugar. O Game Boy definiu todo o rumo dos jogos de bolso, e Yokoi prosseguia inventando coisas novas. Ousado, ele não tinha medo de inventar, mesmo que fosse contra o que o mercado esperava.
Infelizmente, foi sua própria criatividade a causa de sua derrocada.
Um erro que custou muito caro
Sua criação seguinte, o Virtual Boy (1995), foi uma tremenda bola fora da Nintendo. A ideia (ha-ha) era que ele fosse um console portátil que criasse a ilusão de realidade virtual, graças ao formato de óculos cuja lentes exibiam imagens em 3D.
Primeiro problema: portátil uma ova, o trambolho era enorme e possuía um tripé para ficar apoiado numa mesa. A única forma dele ser verdadeiramente portátil era prendê-lo à cabeça, e isso não era lá muito confortável.
Segundo: as imagens 3D eram geradas através de um mecanismo de LEDs vermelhos (decisão para baratear o custo de produção) e um conjunto de vidros e espelhos extremamente frágeis. Para completar, tal como ocorre hoje com o Nintendo 3DS, a Nintendo recomendava a fazer pausas entre as jogatinas (na verdade os games pausavam sozinhos após um tempo), além de não ser indicado para crianças.
Resultado: ele foi um fracasso retumbante. Yokoi teria sido o único responsabilizado pela empresa, e seria esse um dos motivos de sua saída da Nintendo, apesar do próprio afirmar que ele queria sair ao completar 50 anos (em 1991), e teria apenas postergado sua aposentadoria. De qualquer forma, o estigma de “o cara que inventou o Virtual Boy” acompanha seu nome até hoje.
Dizem que Yokoi foi contra o lançamento do Virtual Boy no estágio de desenvolvimento em que se encontrava, mas a Nintendo o colocou no mercado mesmo assim. Infelizmente nunca saberemos a história completa.
Vale como curiosidade o review do famigerado console pelo Angry Video Game Nerd:
Após sair da Nintendo em 1996, ele fundou uma empresa independente, a Koto Laboratory, e liderou o time de desenvolvimento que em 1999 lançaria um portátil para a Bandai, o WonderSwan.
Morte e legado
Gunpei Yokoi morreu em 4 de outubro de 1997 de forma trágica: ao descer de seu carro para verificar danos de um acidente, ele foi atingido consecutivamente por dois veículos. Tinha 56 anos.
Sua filosofia de “pensamento lateral com tecnologia já existente”, uma forma de buscar outras soluções para o desenvolvimento tecnológico, faz parte do DNA da Nintendo até hoje. Basta olhar para o Wii: enquanto a Sony e a Microsoft buscavam maior potência, a Nintendo apenas atualizou o GameCube e mirou naqueles que nunca jogaram ao transformar seu aparelho numa experiência social, para toda a família.
Em 2003 Gunpei Yokoi foi homenageado postumamente com o “Lifetime Achievement Award”, e em 2008 ele virou um simpático Papercraft!
Passados 15 anos de sua mote, é muito triste ver que um homem que fez tanto pelos videogames tenha perdido todo o reconhecimento que possuía, sendo lembrado apenas por um console mal sucedido. Cabe a todos nós que crescemos curtindo suas invenções manter o legado de Yokoi vivo, um dos maiores desenvolvedores de games que já tivemos.
Para comemorar o aniversário de 20 anos de um dos personagens mais queridos e fofos dos videogames, a Nintendo preparou uma linda edição de luxo comemorativa para Kirby. O Kirby’s 20th Anniversary Dream Collection, promete garantir uma explosão de sentimentos nostálgicos nos jogadores, resgatando toda a essência da bolinha rosa criada por Masahiro Sakurai (Super Smash Bros.) e produzida pelo estúdio HAL Laboratory (EarthBound).
Conquistando muitos desde sua primeira aparição na telinha monocromática do Game Boy, em 1992, Kirby teve teus títulos espalhados por diversas plataformas, mecânicas e dinamismos distintos, passando pelo Super Nintendo, Nintendo 64 e até Nintendo GameCube. Protagonista de seus próprios quadrinhos e animações e também personagem jogável em grandes franquias como Super Smash Bros., a carismática bolinha merece todo esse carinho por tudo e todos que cativou ao longo desses 20 anos de mercado.
A coleção conta com 6 grandes jogos da franquia totalmente adaptados e remasterizados para Nintendo Wii, um game com vários desafios e uma espécie de museu interativo que mostra toda a trajetória de Kirby durante esses 20 anos de sucesso. Episódios da animação Kirby: Right Back at Ya! também estarão disponíveis em mídia, além de um dos pontos mais fortes de toda a história do personagem, sua trilha sonora que é sucesso em crítica vai estar a disposição em um belo pacote com 45 músicas que marcaram a geração. Um livro com 48 páginas com detalhes de sua criação, design e curiosidades também é um grande diferencial da edição.
Os jogos serão:
Kirby’s Dream Land (Game Boy – 1992)
Kirby’s Adventure (NES – 1993)
Kirby Super Star (Super Nintendo – 1996)
Kirby’s Dream Land 2 (Game Boy – 1995)
Kirby’s Dream Land 3 (Super Nintendo – 1997)
Kirby 64: The Crystal Shards (Nintendo 64 – 2000)
Confira o vídeo promocional da coleção:
Para mais informações confira o site oficial da edição de colecionador -> link
Todos os nerds procuram seu Player 2. Procuram alguém para ajudar a passar de uma fase, ganhar do Big Boss ou para que possa se esquentar em uma noite fria. Oras, até o Mario Bros vai atrás de sua Princesa porque você não iria, certo?
E como hoje as mulheres estão mandando muito bem, uma garota fez uma caixa especial para pedir em casamento seu namorado. A caixa não ficou maravilhosa e tal, mas basta um pouco de imaginação para que possamos transformar um momento mágico em um momento inesquecível.
Parece que foi ontem: a E3 2010 teria sido a prévia da nova era da imagem 3D, pegando carona no sucesso de Avatar: a Sony fez todo mundo usar óculos 3D estereoscópicos para ver os trailers de Killzone 3 e Gran Turismo 5, a NVidia continuava a investir pesado na série 3D Vision lançada em 2009, e a BigN deixou o mundo em polvorosa com o Nintendo 3DS, exibindo o revolucionário “3D sem óculos”.
Passaram-se dois anos, e o que ficou? Apesar de difundido, o 3D está muito longe da revolução que foi alardeada. O próprio presidente da Nintendo admite que o 3D não é mais que um gimmick, até porque muita gente teve problemas de motion sickness e a recomendação é jogar não mais que 30 minutos; muitos desligam o 3D sem dó, o que faz do 3DS um DS com esteróides.
O interesse em 3D também caiu por parte da Sony: suas novas TVs são mais voltadas para gamers do que o público em geral, e na última E3, nem um único minuto foi dedicado ao feature. Em geral os fabricantes perceberam que 3D é nicho, nem todo mundo vai comprar uma Smart TV de 84″ com 3D e resolução 4K que custe um braço e uma perna. Mesmo a Nvidia já percebeu isso: placas e notebooks com telas 3D vendem muito pouco comparados a modelos normais, representando apeas 11% das vendas totais.
[social_share/]
Houve um boom momentâneo e as empresas aproveitaram a febre, atirando para todos os lados. Hoje perceberam o óbvio: 3D é add-on, não o Santo Graal. Mesmo TVs inteligentes não vendem tanto assim, pois o consumidor é passivo, não quer interatividade: desde que ela ligue e sintonize o canal de esportes ou a novela, beleza. E outra: ninguém troca de TV todo ano. No Brasil o ciclo é a cada Copa do Mundo, o que me leva a crer que a tal TV da Apple só vai vender para fãs da marca; não vai sequer fazer cócegas no mercado tradicional.
Isso foi muito legal na época. Hoje só vale por ver o presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aime, pagando mico
Talvez com uma nova tecnologia daqui a alguns anos o 3D emplaque de vez, talvez não. A imagem 2D ainda será o padrão por muito tempo, até porque qualquer um pode consumir: crianças pequenas, pessoas com problemas oculares ou com motion sickness. Eu espero que o 3D sem acessórios adicionais evolua a ponto de não incomodar mais ninguém, até porque é um fardo ter que usar dois óculos. :/
A Society6 fez seis capinhas para iPhone com o tema do Mario Bros. Uma mais linda que a outra. E o mais bacana é que o artista fez um estilo minimalista de alguns personagens e deixou as capas com muito estilo.
O artista Chris Carlson e o fotógrafo Mike Larremore criaram esta arte com giz em 3D do Mario, em que ele salta sobre um controlador de NES. No vídeo abaixo você confere todo o processo cinematográfico criativo em que ele fotografa cada cena a uma velocidade muito mais lenta do que aquela em que o filme será reproduzido. Ao dar play, o tempo parece correr mais depressa e assim o Mario parece saltar. Ao fundo, uma versão sinfônica do tema de Super Mario.
O processo todo demorou 11 horas, e você confere ele em um pouco mais 3 minutos.
___ O Raio ( ϟ ) no começo do texto é para identificar os posts Jogo Rápido, onde o texto tem mais de 140 caracteres e menos que 150 palavras.
Nos bons e velhos tempos de Super Nintendo (ou Nintendinho, NES, como preferir…) , a diversão era mais intensa e pixelada. Saudosismos a parte, os jogos eram feitos com dificuldade e engenhosidade que raramente é achada nos games dos consoles atuais.
Com o objetivo de resgatar aquela aura, a brasileira Joymaster, lançou seu mais novo jogo independente no dia 22 de junho: Oniken.
No game, você é o líder da resistência Zaku, que luta em defesa da liberdade dos escassos sobreviventes humanos de um mundo pós-apocalíptico. O jogo está saindo a 5 dólares e possui apenas uma versão para PC, no entanto, versões para Mac e Linux estão sendo trabalhadas. Ele pode ser adquirido em
Confira o trailer do jogo:
___ O Raio ( ϟ ) no começo do texto é para identificar os posts Jogo Rápido, onde o texto tem mais de 140 caracteres e menos que 150 palavras.
Padawan tem várias pelúcias. Ursinhos, do Simba, do Mickey, da Galinha Pintadinha e, claro, um do Darth Vader e outro do R2-D2 🙂 Mas de videogame ele não tem nenhum. Mas irei corrigir isso logo logo com o Super Mario Tanooki!
Estão vendendo aqui o Super Mario Tanookide pelúcia! Não é a coisa mais fofa?