Ao final da sessão de Thor – Ragnarok, confesso que fiquei um pouco melancólico. As evidências que estamos chegando ao fim do MCU – Universo Cinematográfico Da Marvel, que iniciou-se lá em 2008 com o Homem de Ferro, estão bem claras no filme.

Thor – Ragnarok é o começo do fim do MCU, mesmo não sendo o primeiro filme da Fase 3.

Mas vamos lá! Isso não desmerece o filme. Longe disso. Thor – Ragnarok é um dos melhores filmes do Thor (não que isso seja difícil), consegue amarrar todo esse Universo e prepara o caminho para o Vingadores: Guerra Infinita (26 de abril de 2018). Temos algumas respostas, novas perguntas e uma das cenas pós-crédito (tem duas, pelo menos na cabine que eu assisti) deduzimos como é que tudo irá se encaixar.

Todos conhecem o enredo do filme: Thor tem seu martelo destruído pela Hela, Hulk está no planeta Saakar e encontra Thor, Loki volta e parece que vai ajudar Thor a combater com a Hela que quer destruir geral. Porém, como sempre, o trailer está todo editado e cenas que achávamos que eram uma coisa, é outra. Isso já me deixou tranquilo já no começo do filme pois achava que já sabia tudo que ia acontecer. E não deixou.

Conhecemos mais da Hela e seu passado. Podemos considera-la uma vítima, mas mesmo  Deuses e Semi-Deuses precisam evoluir e isso ela não conseguiu. Sua volta é por pura vingança e a bicha é violenta. Mata sem dó! Pequenos Gafanhotos, digo até que estou apaixonado pela Hela da Cate Blanchett. Elas está maravilhosa como vilã que cheguei alguns momentos a torcer por ela.

O filme é leve, despretensioso, e isso se torna muito poderoso. Claro que as piadas e tiradas estão em cada cena, mas nada muito forçado e tudo dentro do contexto. Tem algumas cenas pesadas que homenageam muito bem a Mitologia Nórdica. E não posso esquecer a linda e colorida fotografia. Certamente Jack Kirby ficaria feliz em ver essa festa na tela.

Pela linha de tempo, Hulk está 2 anos no Planeta Saakar e não se transforma em Banner desde que chegou. Ele está mais consciente e como já vimos, ele fala – ou tenta. Suas lembranças de Era de Ultron estão lá e vemos que ele tem sentimentos. Temos a impressão que Banner/Hulk estão mais interligados. Porém não curti muito da participação dele nas lutas finais, até porque tive a impressão que usaram uma batalha aquática entre ele e o cachorrão para esconderem falhas de CGI.

Loki é o Loki. Ponto. Como ele é o Deus da Trapaça, ele vai trapacear, mesmo que isso algumas vezes possa ajudar Thor e sua patota.

Agora uma supresa: a Tessa Thompson, como uma Valkyrie. Seu papel está delicioso. É um prazer vê-la em cena, tanto em lutas como zoando com a galera. Percebe-se que ela deu um f*da-se para tudo e quer viver se divertindo e bebendo. Mas como qualquer Jornada do Herói, ela cai em si e se junta ao Thor, Hulk e Loki para ajudar a libertar Asgard da Hela. Torço para que ela tenha um papel  interessante em Guerra Infinita.

Thor – Ragnarok é divertido e mostra como será a pegada dos próximos filmes do MCU. Como disse no começo da resenha, ele é o início do fim e deixa claro que teremos baixas no futuro. Pode ser uma impressão minha, mas você irá perceber isso com SEUS PRÓPRIOS OLHOS que ninguém e nada é intocável.

Thor: Ragnarok conta com Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Tessa Thompsom, Karl Urban, Jeff Goldblum, Mark Ruffalo, Idris Elba e Benedict Cumberbatch (yeap, ele está lá e já vimos isso no final de Doutor Estranho).

A direção é de Taika Waititi, com roteiro de Eric Pearson, história de Craig Kyle, Christopher Yost e Stephany Folsom. Kevin Feige cuida da produção enquanto Louis D’Esposito, Brad Winderbaum, Victoria Alonso Thomas M. Hammel e Stan Lee ficam como produtores executivos.

Thor: Ragnarok estreia em 26 de outubro de 2017 e solta o Guia Parental uns dias antes.

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