Ao ler, um Padawan tem acesso a vários mundos. E, o mais importante, ele cria esses mundos, proporcionando a ele a ter contato com várias culturas e povos.
O Instituto Ecofuturo esta com uma causa muito bacana. Não sei se vocês sabem, mas tem uma lei, a 12.244/10, que cada escola pública e privada do país deve ter uma biblioteca até 2020. E como tem lei que pega e outras não, o Instituto Ecofuturo lançou a campanha Eu Quero Minha Biblioteca.
Para a lei ser cumprida no prazo é necessário fazer, por dia, 53 bibliotecas. Então eu conto com a ajuda de todos. Entre no site da campanha Eu Quero Minha Bibliotecae faça o seu cadastro. Quem sabe assim podemos fazer a diferença para milhares de crianças sem acesso à bibliotecas?
Na escolinha do Padawan tem uma piscina de bolinha. Como toda criança, e a maioria dos adultos, ele ama ficar lá. Bem, esses dias quando a Fá foi buscá-lo a professora falou que ele estava procurando a meia que perdeu lá dentro da piscina de bolinhas. A Fá, ingênua, deixou ele mais alguns minutos lá na piscina para achar a meia perdida.
Como já estava ficando tarde a Fá foi resgatá-lo e a meia não foi encontrada. Não era novidade, pois Padawans sempre perdem meias.
No dia seguinte a professora chamou a Fá. Toda vez quando acontece isso, coisa boa não é. Ao chegar para conversar, a Fá viu na mão dela a meia perdida. A professora chegou e disse que a meia não estava na piscina de bolinha, e sim escondida no fundo do local que eles guardam os tênis. E a melhor parte vem agora: tinha mais 02 meias perdidas escondidas nos nichos.
Ou seja, o Padawan esconde a meia nesses nichos e fala que perdeu dentro da piscina de bolinha para poder ficar um tempo extra lá dentro…
Olha, sinceramente, não sei se acho isso ruim ou bom. Ruim pois ele esta mentindo para a professora para poder ter uma vantagem e ficar na piscina. Bom pois o moleque esta usando a inteligência para conseguir o que quer! Ele usa de um artifício (esconder a meia) que é favorável para a sua diversão (ficar mais tempo na piscina de bolinha).
O Padawan nunca teve problemas para dormir. Chega a hora dele ir para a cama ele vai, sem reclamar, e dorme no seu quarto sem problemas. Muito raro ele acordar no meio da noite e ir para o nosso quarto, pois o educamos assim e funcionou.
Porém para acordar, ainda mais depois do fim de semana, está ficando um pouco complicado. Ele fica reclamando, fica bravo, esconde a cara nas cobertas e tal. Nem mamadeira ele quer. Aí é briga! Tiro ele cama à força, levo para fazer xixi, escovar os dentes e coloco o uniforme da escolinha nele. A Fá fica nervosa (comigo, claro) que vai chegar atrasada e eu fico nervoso com o Padawan e ele fica nervoso comigo e com a Fá. Coisas de moleque.
Esse vídeo gravei hoje de manhã:
Eu sei que as crianças fazem isso e o Padawan não seria diferente. E qual é a opinião de vocês? O que devemos fazer para melhorar esse ótimo humor dele de manhã?
Mais e mais eu vejo os pais e mães se distanciando dos seus Padawans. Muitos dão a desculpa que trabalham de mais e não tem tempo para ficar com eles. Bullshit!! Tempo para algo que nos interessa conseguimos arrumar. Porém para brincar com os filhos, se divertir ou até mesmo assistir televisão com eles, não esta sendo mais prioridade para os pais de hoje. Preferem deixar os Jovens Padawans sentados na frente da televisão e ficam fazendo outra coisa. Querem enganar quem? Os filhos? Não se iludam:
Eu assisto televisão com o Padawan e sempre ficamos conversando. Tento extrair o máximo de valores de tudo que assistimos. E, claro, nos divertimos juntos.
Hoje esse contato com os Padawans está cada vez mais raro e em muitas casas acabam tendo estranhos morando dentro delas. Os filhos não conhecem os pais e os pais não conhecem os filhos. E o que ocorre quando temos de conviver com estranhos? Criamos regras de convivência, um contrato, para que as partes saibam seus deveres e obrigações. E é isso que estou vendo esses dias.
Contrato entre Pais e Filhos. Bizarrice e preguiça resume essa atitude
Uma fanpage chamada Mother’s Notebook postou um modelo de contrato para que os pais possam dar um telefone celular para o seu filho. O Dr Segurança (quem não conhece é um site e um perfil no twitter que dá dicas de seguranças) copiou a ideia e fez o dele também aqui. Esses contratos visam deveres e limites para que os filhos possam usar um celular e acessar a internet. O que eu acho? Uma das coisas mais ridículas que já vi entre a relação pai e filho.
Esse tipo de atitude, de fazer um contrato, mostra claramente que os pais não conhecem e não confiam em seus filhos. O erro é dos pobres Padawans? Claro que não. O erro é dos pais que não conversam, não participam e nem educam seus filhos. Dar um celular para uma criança/adolescente é uma ato de confiança que foi construído durante uma jornada de convivência entre ambos. Impor um contrato é a forma mais preguiçosa de educar um Padawan. E o mais grave de tudo é que você não sabe se o seu filho vai cumprir o contrato, pois você não o conhece. E se ele descumprir você nem vai ficar sabendo. Sabe a razão? Não existe o laço de confiança entre pais e filhos. Apenas um frio e absurdo “contrato comercial”.
Aprendi muito cedo que os filhos não contam tudo para os pais e as mães. Eles tem segredos. Afinal, quem não tem? Porém é necessário que exista confiança entre esse binômio para que tudo funcione. Irei dar um celular para o Padawan quando ele me mostrar que eu posso confiar nele. Irei explicar para ele uma regra simples que funciona tanto no mundo virtual como no real: não fale com estranhos. Ele pode interagir com estranhos e esconder de mim? Sim, pois a curiosidade é forte nos pequenos. Mas com a educação que estamos dando, ele saberá que é errado e perigoso essa atitude, ainda mais no mundo conectado como o de hoje, e com a confiança que depositamos nele ao dar o aparelho, temos a certeza que ele irá fazer a coisa certa.
Conversem e conheçam os seus Padawans. Padawans, conversem e conheçam os seus pais! Cobrem deles atenção e educação. Mostre que eles podem confiar em vocês e honre com todas as forças essa confiança. Só assim teremos pais e filhos ligados pela confiança, pelo amor e pelo respeito e não por essas aberrações de contratos que só mostram a bizarrice da nossa sociedade.
Em 2008 resolvi que irei aprender a tocar violão. Sempre quis tocar um instrumento e até que fui estimulado pelos meus pais, mas não fui para frente. Em 2010 nasceu o Padawan e parei de estudar. Confesso que não aprendi muita coisa. Hoje consigo ler cifras, como essa abaixo:
Mas algo mais elaborado, como riffs e solos, esqueça. O som que faço parece gata no cio com tpm. Um horror!
Ontem no Twitter do @cardoso vi esse site onde um cara toca os 100 maiores Riffs de todos os tempos em ordem cronológica! Uma loucura! São quase 12 minutos de riffs que todos nós conhecemos. E o mais bacana é que no site dele ainda você pode ver as cifras em tempo real da música que ele esta tocando! Uma coisa linda.
Confira o vídeo com os 100 Riffs mais mais importantes da história:
O Padawan tem educação musical na escolinha. Adora. Claro, não vou forçar o moleque a fazer algo que ele não goste, mas ficaria muito feliz se, no futuro, eu possa virar para ele e dizer, Play it again, Padawan!
A Fá e eu incentivamos muito o Padawan a cantar. Em casa, dentro do carro, em festas e em qualquer lugar que tenha uma música. O Padawan já cantou até Bruno Mars 🙂
Ontem depois do banho, ele foi até seu quarto e pegou o violão de brinquedo que ele tem e começo a cantar. Quero ver quem adivinha que música o Padawan cantou:
E fica a dica para os pais: cantem com seus Padawans! Esses momentos se tornam mágicos!
Eu nunca tive problema com a matemática. Ia até bem na escola. Uma das razões pode ter sido o meu professor, que usava sempre exemplos reais para explicar uma equação e para que era usada ela. Assim as aulas fluíam muito bem e até eram divertidas. Mas eu sei que essa não é a realidade de milhares de alunos que precisam decorar fórmulas e tal e nem sabem oara que servem, na vida real, aqueles montes de números e símbolos. E por cauda disso, Jovens Padawans, a matemática pode causar dor.
Dois pesquisadores, um da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos e outro da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá, submeteram vários alunos universitários a exames de ressonância magnética. Dentro do aparelho, eles precisavam responder sequências de perguntas, metade de ortografia e a outra de matemática. Os pesquisadores avisavam 06 segundos antes qual seria a próxima pegunta. O resultado dos testes provou que quando era pergunta de matemática, o cérebro ativava uma parte que era relacionada à dor física. A ínsula posterior
Esse tecido localizado dentro do cérebro, próxima ao ouvido, é associado ao registro de ameaças diretas ao corpo e a experiências de dor. Porém o mais que intrigou os pesquisadores era que essa parte era acionada antes da resolução da questão de matemática. Ou seja, a ansiedade criada pela matemática que era o grande problema.
Os pesquisadores disseram:
“Essas pessoas não se saem mal em uma prova porque são preguiçosas, mas porque para elas pode ser uma atividade angustiante”
Ian Lyons, da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá
“Para essas pessoas, simplesmente pensar em uma atividade que envolve exercícios matemáticos provoca uma reação cerebral similar àquela que ocorre quando sentimos dor, ao queimarmos a mão, por exemplo”
Sian Beilock, da Universidade de Chicago, nos EUA
Ou seja, a ansiedade é a causa desse problema com a matemática. E ela esta associada a uma espécie de trauma desenvolvido desde a infância. E é aí que os educadores podem se aprofundar para evitar que os Jovens Padawans tenham algum tipo de trauma no início de sua vida escolar, pois os dois pesquisadores aí estão provando que o medo de matemática não é algo inato, e sim um trauma desenvolvido desde a infância.
Fica a dica para os pais: entenda o problema dos seus Padawans e ajude eles a passarem por ele. Isso evita muita dor de cabeça. Ou a dor de matemática.
Vamos ver primeiramente esse quadrinho feito pela Lunarbaboon:
Conheço muitos e muitos pais que passam por isso todo.santo.dia. Mas, Jovens Padawans, de quem é a culpa? Dos pais ou do temperamento do moleque? Dos pais.
Umas das primeiras coisas que a Fá e eu conversamos quando decidimos ter filhos é qual seria a nossa postura como pais. Esse é o primeiro passo quando planejamos ter um Padawan. Como vamos agir? Como será a sua educação? Quem é que vai mandar em casa? A postura dos pais precisa ser rígida e, sempre, com muita conversa. E o mais importante: nunca contradizer o que o seu parceiro diz. Isso é crucial pois os Padawans sentem que existe um desequilíbrio na força se o pai fala sim e mãe fala não e ele vai usar isso para conseguir o que quer.
O Padawan dorme todos os dias entre às 20:30 e 21:00. Levamos ele para a cama, damos um beijo de boa noite, apagamos a luz e fechamos a porta. Em 5 minutos podemos escutar ele roncando. Foi sempre assim? Nope! No começo ele chorava, não ficava na cama, saia do quarto, fazia birra e dava escândalo. Igual a esse moleque dos quadrinhos acima. O que fizemos foi ter paciência. Seguramos firme esse momento e não dobramos às suas chantagens. Pegávamos a mão dele, levávamos até o quarto e repetíamos o processo de colocá-lo na cama, dar um beijo e falar boa noite. No caminho conversávamos com ele que estava na hora de dormir e como é importante ele descansar. Em menos de uma semana resolvemos esse problema tão comum.
Minha dica é: tenha uma postura firme. Claro, tem dias que, por exemplo, tem visitas em casa e você pode negociar que apenas naquele dia ele pode dormir mais tarde e tal. Mas conversem com ele! Muitos pais ignoram o poder cognitivo das crianças e acham que se conversar elas não entendem nada. Errado! Entendem muito mais que vocês imaginam.
Bem, espero ter ajudado aos pais e aos futuros pais a passarem por esse momento tão temido 😉
Uma coisa que estou evitando quando encontro amigos é ficar enviando tweets, colocando fotos no Instagram e postando no Facebook. Precisamos separar esse mundo online do offline, pois temos a chance de mais e mais pararmos de interagir com pessoas reais.
Algumas pessoas para largar esse vício fazem a seguinte brincadeira: todos colocam os smartphones na mesa, de um restaurante e um bar, por exemplo, e se alguém pegar para postar algo em qualquer rede social ou atender uma chamada (claro, menos se for da esposa ou do chefe) paga toda a conta. Tratamento de choque? Pode ser, mas acaba também tendo um lado divertido e lúdico nisso.
Esse quadrinho aí embaixo da Doghouse mostra exatamente isso. Uma geração que perdeu totalmente o contato com pessoas reais. Ok, ok, estamos em um momento de transição e o uso de smarthphones com tantas funções, como as redes sociais, são recentes e podem desacelerar, mas não quero correr o risco com o meu Padawan de perder o contato com amigos de carne-e-osso. Por isso que eu comecei a dar o exemplo.
Confiram o quadrinho e me digam o que acham disso.
Geralmente quando a Lua esta cheia e aparece próxima ao horizonte tem a impressão que ela esta bem maior que o normal, não? Bem, isso se chama ilusão da lua. Na verdade a lua não muda de tamanho (doh!) e nem fica mais próxima da terra. O que acontece nesses casos é que a lua esta mais baixa, próxima do horizonte, e assim temos como comparar o tamanho dela com os prédios, árvores e outras coisas que se encontram em nossa linha de visão, dando a ilusão óptica que a lua cresceu.
Um exemplo disso é o conceito chamado Ebbinghaus illusion. Na figura abaixo, os círculos laranja são do mesmo tamanho?
A resposta: sim, exatamente do mesmo tamanho. O da direita, que parece maior, é a lua próxima do horizonte onde podemos comparar o tamanho dela com os prédios e árvores. O da esquerda é quando esta no céu. Bacana, não?
Confira esse vídeo da AsapSCIENCE onde eles explicam direitinho como funciona essa ilusão. Dica: coloque a legenda em inglês que ajuda mais ainda a entender.