Bem, o que posso dizer de Star Wars: Os Últimos Jedi? Já vi duas vezes e é difícil tentar descrevê-lo. Tudo que queremos ver em um filme de Star Wars, está lá. E tudo se encaixa tão maravilhosamente bem que muitas vezes não estava acreditando no que estava vendo.
Desde que começaram os rumores de Homem de Aço, lá por volta de 2012, era certo que os filmes da DC Comics iriam constrastar com os da Marvel por causa do tom sombrio. As produções da DC não teriam piadas e seriam pesados, densos.
Ao final da sessão de Thor – Ragnarok, confesso que fiquei um pouco melancólico. As evidências que estamos chegando ao fim do MCU – Universo Cinematográfico Da Marvel, que iniciou-se lá em 2008 com o Homem de Ferro, estão bem claras no filme.
Thor – Ragnarok é o começo do fim do MCU, mesmo não sendo o primeiro filme da Fase 3.
Alguns filmes e animações possuem tantas camadas que é necessário vê-los mais de uma vez para conseguirmos chegar em seu núcleo. Ao acabar de assistir Sing – Quem Canta Seus Males Espanta percebi na hora que essa animação é assim.
O Legado das Estrelas (Birthright, 2011)é uma minissérie roteirizada por Mark Waid e desenhada por Leinil Francis Yu . Nela, vemos uma versão para a origem, introdução ao mundo e consolidação do Superman como herói. Há também destaque para o destrinchamento da relação entre Lex Luthor e Clark Kent, pré-Superman, ainda em Smallville.
Lex é, também, o vilão da trama com um plano que acabará por revelar a Kal-El, um pouco de seu passado.
Uma idéia interessante de se ressaltar, na obra, é a humanização do Homem de Aço. Aqui, a principio, sem muitas informações de seu planeta natal, a não ser uma enciclopédia holográfica da qual não se entende uma palavra, Clark sai pelo mundo numa jornada de auto-conhecimento e altruísmo (a La Kung Fu). Essa jornada culmina na sua decisão de tornar-se herói. Pelo teaser trailer do novo filme do azulão, ao que parece, teremos esse elemento aproveitado (vide aquela cena em que Clark trabalha no navio e vaga a pé).
Obra superindicada (com o perdão do trocadilho) a qualquer fã do azulão e, principalmente, a quem sempre reclama de o personagem ser desumanizado e onipotente, já que aqui vemos mais homem que o super.
Death Note é um manga escrito por Tsugumi Ooba(que também escreve Bakuman) e ilustrado por Takeshi Obata.Foi lançado como manga no ano de 2003 e adaptado para anime em 2006 e depois em alguns filmes. Conta a historia de um cara que encontra um caderno pertencente a um Shinigami (uma espécie de “morte” para nós),que ao escrever o nome de alguma pessoa no caderno, tendo em mente o rosto, ela morrerá. E isso certamente não é toda a história, senão não seria um dos maiores(para mim,o maior) animes já feitos.
Tenho a visão de que o Estado tenta trazer justiça a todos ,para isso faz leis que agradem a maioria. Agora, imaginem vocês que o poder de decidir quem deve viver ou morrer se transfira para as mãos do Estado, não estou falando de pena de morte, estou falando de simplesmente decidir se tu vai viver ou não. Bem, o Estado no fim das contas, somos nós, o que pode impedir coisas como essas. Mas agora imagine que esse poder esteja contido em um caderno e que este vá parar na mãos de um estudante, não um estudante qualquer, um estudante brilhante, entediado, que acredita que a sociedade deve ser limpa, Light Yagami.Do outro lado temos alguém conhecido apenas por “L”(pois sua identidade e rosto são completamente desconhecidos) um prodígio e excêntrico jovem, que é apenas o maior detetive do mundo.
Fora o suspense e o ritmo do anime, que deve ser umas 10x melhor que as de Another, Death Note trás a tona algumas reflexões, como o que é justiça ,quando deixa de ser justiça, autonomia moral e por nos afeiçoarmos com o Light ficamos pensando sobre a já conhecida “liderança carismática”.
Acredito o que é justiça é algo que toca naquilo que temos por ética,logo o que abuso(falta de justiça) também esta ligado a isso,mas ai que esta,quando “Kira”(pseudônimo que Light adota) começa a “limpar” a cidade de criminosos e percebe-se um padrão nas mortes,as pessoas mudam a forma de comportar,o índice de criminalidade cai exponencialmente.Nisso,entramos na questão da autonomia moral,também conhecido como “o que você faz quando não tem vigilância”.Nesse caso,um individuo não comete crime por ver aquilo como prejudicial,mas por ter medo do castigo de Kira,na ausência de castigo,retorna-se a criminalidade.
Estranho dizer que,um personagem extremamente manipulador e egocêntrico como é o Light,não consiga despertar antipatia por ele,muito pelo contrario,tem situações em que você sente pena dele.Digamos que para existir o mal,deva existir o bem.L é o bem.A proximidade que é criada com o Light é dada por uma humanização que o autor faz do personagem logo no começo,um bom aluno,bom filho,que tem boas intenções e carisma.Não é difícil depreender dai como alguns lideres horríveis ascendem ao poder,carisma combinado a velha e boa manipulação.
Enfim,esse anime é um item obrigatório aquele que gosta de animes.Serio,indispensável mesmo.É um dos melhores suspenses que já vi(inclua ai filmes e livros),um bom traço,um ritmo absurdo dos embates entre Kira e L,e tem só 37 episódios.
E confiram a abertura que, para mim é melhor tema de abertura que existe. (sim,tenho ela no mp3):
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A trama já mostra sua essência em sua arte de capa (acima vista). Batman está fundido a Gotham, a cidade necessita de sua proteção assim como ele necessita de protegê-la, o que dá margem para pensar entre a linha tênue que separa este serviço altruísta da obsessão. Batman, ferido e perdendo sangue, começa a história perseguindo um subordinado do Coringa que, por medo, não do homem morcego, mas da ira do palhaço do crime ao fugir do Arkham ou da Polícia e descobrir que revelara seu esconderijo secreto e fugira com o dinheiro do bando. A perseguição ganha conseqüências catastróficas quando o capanga revela que, por medo, liquidou sua família e iria fazer o mesmo consigo, o que Batman não consegue evitar.
Darwyn Cooke dá, literalmente, um show com suas ilustrações e roteiro ao mostrar a perturbação da mente do herói ao refletir sobre o fato de que suas atitudes podem ter efeitos não só positivos sobre todos. O cavaleiro das trevas, agora personificado , entra em conflito com seu alter ego, Bruce Wayne (ou seria o contrário?), mostrando o que levou a unirem o homem e o morcego.
A carreira do cruzado encapuzado é discutida pelo lado humano e o lado criatura da noite enfurecida de Bruce, e vários flashbacks do passado do herói entram em cena para exemplificar pontos de vistas dos dois, que para pôr fim a isso precisam entrar em acordo para poderem coexistir em harmonia num único “Ego”
Obra altamente recomendada para fãs antigos e recentes do Cavaleiro das Trevas .